Penso que nem os mais otimistas corintianos (aqueles fanáticos mesmo), poderiam imaginar uma campanha tão boa.

Os números são espetaculares: 20 jogos invictos (12V 8E), última derrota no Paulista, no mês de março, em Araraquara.

O Timão ganha, ainda, o rótulo de “insuperável” em clássicos; líder do Brasileiro, com a 2ª defesa menos vazada, tendo Jô como principal atacante, com 4 gols.

Recuando no tempo, em 2015, quando Tite era o comandante, a sua última grande performance, com 26 jogos de invencibilidade.

Sem dúvida, uma fase excelente, e méritos, também, para o jovem treinador Fábio Carille, que estagiou direitinho com Mano Menezes e Tite.

No confronto deste domingo (18/06), um adversário perigoso, o Coritiba, que vem realizando ótimo campeonato, e ocupa uma das vagas do G-4.

O campeão paranaense tem a melhor defesa do Brasileirão, apenas 4 gols sofridos, e dentro do Couto Pereira é uma equipe fortíssima, embora no último compromisso tenha empatado diante do Bahia.

O dado interessante no confronto é que ambos os times não são dirigidos por treinadores dos sonhos. Carille assumiu o Timão sob a desconfiança dos dirigentes e torcedores, mas hoje é um dos responsáveis pelo sucesso da equipe.

Pachequinho, ídolo do clube nos anos 90, assumiu o Coxa num momento complicado (derrota no Atle-tiba), em substituição a Paulo César Carpegiani, ganhou força, e acabou campeão estadual.

O duelo será dos mais difíceis para o Timão, que tem se constituído num visitante indesejado (ganhou do Atlético/GO, Vitória e Vasco).

O Coritiba só perdeu uma partida na temporada, e fora de casa também tem sido competente (ganhou do Vitória, empatou com o Botafogo, e só perdeu para o Santos porque desperdiçou pênalti).

Tem tudo para ser um jogo dos mais atrativos, pelo menos não faltam ingredientes, e o tradicional estádio “Alto da Glória”, em Curitiba, deverá ter lotação máxima, levando-se em conta que os 4 mil ingressos dos corintianos se esgotaram em poucas horas.

Foto: UOL