Alexandre Pato, próximo de completar 27 anos, tem sido nos últimos tempos uma das maiores incertezas do futebol brasileiro.
O talentoso e cobiçado atleta revelado pelo Inter, parece ter sofrido de amnésia futebolística, e só tem proporcionado dor de cabeça por onde passa.
Desde que retornou ao futebol brasileiro, em Janeiro de 2013, contratado a peso de ouro pelo Corínthians, Alexandre Pato não deu liga e passou de craque a “cabeça de bagre”.
E para complicar ainda mais, a relação com o torcedor está arranhada desde que desperdiçou um pênalti contra o Grêmio na Copa do Brasil. Até hoje ninguém “engoliu” a tal cavadinha nas Quartas de final, que tirou o Timão da outra fase.
Outro fator complicador, quando emprestado ao São Paulo, o atacante nunca demonstrou interesse em retornar ao Timão, que tinha repatriado o atleta junto ao futebol italiano, tanto que após deixar o Morumbi treinava em separado até ser envolvido em outra negociação, com o Chelsea.
Não creio que Alexandre Pato tenha esquecido de como se joga bola, ele sempre foi um jogador acima da média, ainda menor de idade deixou o Inter para atuar na Itália, numa das maiores transações da época.
Não posso dizer que falta maturidade ao atleta pois o futebol lhe deu bagagem suficiente para ele colocar em prática todo seu potencial, mas talvez uma conversinha ao “pé do ouvido” possa resolver.
Estou curioso por vê-lo em ação, a sua reestréia neste fim de semana diante do Figueirense, foi adiada por Cristóvão Borges, mas acho que ele acertou.
O treinador alegou falta de um melhor condicionameto. Isso não me convenceu, mas pensando bem, encarar o desconfiado torcedor, ainda magoado, não seria interessante.
Cristóvão agiu corretamente, trabalhar o emocional teria que ser o primeiro passo, e entrar em campo longe de casa é o mais viável. Os próximos jogos ocorrerão fora, isso ajudará bastante, e o reencontro com as origens, o aproximará de boas lembranças (Inter, dia 31, e Atlético/PR, 03/Agosto).
Ódio e amor são sentimentos muito próximos, então, xingamentos, intolerância, impaciência podem, sim, ser substituídos por aplausos, paciência e carinho... estou desconfiado que esse pato ainda dará um excelente “Confit de canard”
Foto: UOL
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