O Brasil é um país onde nasceu, nasceram e nascerão os maiores camisas 10 do mundo, mas quem levou a Seleção Brasileira a semifinal de uma Copa do Mundo, a maior marca do futebol mundial queiram sim ou não, foram os camisas 3 e 4, respectivamente Thiago Silva e David Luiz.

O futebol tupiniquim pode ter perdido muitas coisas, mas não faltou a habilidade, encontrada em nossos beques, quem diria, há três dias o chorão e o cabeludo segundo o perfil psicológico traçado pela imprensa esportiva brasileira, a mais mal humorada do planeta, pois o nosso nível de exigência é absurdo e saudosista.

Hoje, o número 10 verde-e-amarelo, nitidamente baleado, machucado, contundido e ainda levou uma joelhada criminosa que pode tirar Neymar do jogo contra a Alemanha e neste momento o time jogou, principalmente na primeira etapa, com destaques para Fernandinho, Paulinho, Maicon e Oscar.

Thiago Silva, o capitão, o mesmo que se entregou aos sentimentos na partida perante o Chile, se mostrou pertinente ademais as lágrimas tão criticadas pelos homens desapegados a emoções como os repórteres da imprensa deste país. Ele fez o gol e em seguida desabafou palavras patriótica misturadas com palavrões que remeteu ao descontentamento e aos brios que tem.

O ser humano David Luiz encanta por si só. Além do carisma, a qualidade técnica e tática, goleador também, batedor de faltas,  ludibria até os eternos viúvos dos craques da "10" que ainda somos e seremos, acredito que eternamente.

Confesso que por muitas vezes questionei a sobriedade e a categoria destes homens, também conhecidos por zagueiros, beques, ou simplesmente Thiago Silva e David Luiz, que ousaram discordar do mestre Nelson Rodrigues, que não se faz futebol com bons sentimentos.