Jogador deve fazer com que os EUA esqueçam Donovan

Jogador deve fazer com que os EUA esqueçam Donovan

Desde que me entendo por gente, acompanho na TV, no jornal, na rádio ou na internet comentários do tipo: "Olha, mas aproveitem, porque quando os estadunidenses levarem o futebol a sério não terá para mais ninguém". Aí, entra Copa e sai Copa e... tudo segue igual: Estados Unidos eliminados prematuramente do Mundial.

No entanto, esta Copa parece ser diferente para os norte-americanos. Afinal, desde 2002 a seleção estadunidense contava com Donovan, talvez o melhor jogador de sua história. Mas ele foi cortado por Jurgen Klinsmann do Mundial do Brasil, o que pegou muita gente de surpresa e gerou duras críticas ao comandante.

Com isso, o treinador meio que quis dizer para o meia-atacante Dempsey, considerado agora o melhor jogador do elenco: "olha aí, meu filho, agora é contigo. Está na hora de virarmos a página e sermos a seleção vencedora que por tanto tempo as pessoas têm falado".

E Dempsey não podia ter começado de melhor forma a Copa. Marcou o primeiro gol dos EUA logo aos 29 segundos de jogo, após uma jogada muito bem trabalhada pelo ataque do time comandado por Klinsmann, e ajudou a sua seleção a bater Gana pelo placar de 2 a 1.

Agora, ainda mais com a lesão de Altidore, a parada é totalmente com o meia-atacante do Fulham. Basta que ele realmente queira virar a página e fazer com que os americanos esqueçam Donovan e também o estigma de fracassados no esporte mais popular do mundo.

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