Goleiro brasileiro fez milagres na decisão de penalidades máximas e salvou a Seleção de uma desclassificação precoce

Goleiro brasileiro fez milagres na decisão de penalidades máximas e salvou a Seleção de uma desclassificação precoce

Não sou religioso, para falar a real sou ateu. Como diria a minha tia Nancy " Ateu graças a Deus", não acredito em nenhuma força suprema, mas vá lá o provérbio portenho “No creo en brujas, pero que las hay, las hay", traduzindo "Não creio em bruxas mas que elas existem, existem". No futebol não é diferente, principalmente neste Brasil x Chile, pelas oitavas de final da Copa de 2014.

Como disse Milton Neves surgiu um herói improvável, o goleiro Julio César, que tem as mesmas iniciais de outro homem que dizem - fez muitos milagres - Jesus Cristo. O arqueiro brasileiro não tinha a confiança de ninguém, muito menos a minha, mas confesso, hoje ele fez a diferença defendendo uma bola no tempo regulamentar e duas penalidades máximas e até a sorte ficou ao seu lado desta vez, no último minuto da prorrogação, com aquela bola na trave de Pinilla.

Um profissional muito passional que pela sua carreira não merecia levar o peso do fracasso do mundial de 2010, como derraideiro. JC, precisou da inoperância de Fred e Jô, para alcançar a sua redenção. A não ser que sofra um "frango" daqueles imperdoáveis nos próximos jogos eliminatórios da Copa do Mundo, mas acredito eu, que surgiu neste 90 minutos regulamentares, 30 de prorrogação e na disputa de penalidades máximas, um novo profissional, um goleiro diferente e principalmente o homem, que agora pode acreditar na vida, na justiça, mesmo que queira esperar por uma força maior - a divina.

Não só ele, mas todos nós, oxalá!

 

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