Após o Tribunal Supremo confirmar no mês passado a condenação do jogador, o tribunal agora deve executar a sentença e decidir se substitui a pena de prisão por uma multa

Após o Tribunal Supremo confirmar no mês passado a condenação do jogador, o tribunal agora deve executar a sentença e decidir se substitui a pena de prisão por uma multa

A Promotoria espanhola aceitou substituir a condenação de 21 meses de prisão a Lionel Messi por uma multa no valor de multa de 255 mil euros (cerca de R$ 950 mil), informaram nesta sexta-feira fontes jurídicas espanholas. O jogador argentino e seu pai, Jorge, foram condenados por fraude fiscal avaliada em 4,1 milhões de euros (cerca de R$ 15,3 milhões) entre os anos de 2007, 2008 e 2009.

A promotoria se mostrou favorável à suspensão da pena de prisão de Messi e seu pai em uma decisão por escrito que apresentou na quinta-feira em uma Audiência de Barcelona.

Após o Tribunal Supremo confirmar no mês passado a condenação do jogador, o tribunal agora deve executar a sentença e decidir se substitui a pena de prisão por uma multa ou, como alternativa, suspender a entrada do jogador na prisão, já que Messi não tem antecedentes criminais e não foi condenado a mais de dois anos.

A defesa de Messi e de seu pai solicitou para que o tribunal substitua a pena de prisão por uma multa ou, subsidiariamente, que se lhe suspenda a entrada em prisão, desde que o jogador não volte a cometer algum crime durante o tempo de condenação.

Em sua carta ao Tribunal, o promotor apoia como primeira opção que a pena de prisão de Messi e de seu pai seja substituída por multa, com o pagamento da quota máxima, que é de 400 euros por dia (cerca de R$ 1,5 mil), um total de 255 mil euros (cerca de R$ 950 mil).

Alternativamente, no caso de ser rejeitada a substituição da pena, a Promotoria manifestou que não se opõe a suspensão da entrada deles na prisão, mas que durante um período de três anos, Messi e seu pai não poderão ser condenados novamente, caso contrário, correm o risco de cumprir as duas penas.

O Ministério Público aceita suspender a pena do jogador e o seu pai, levando em conta que são "réus primários", que não têm antecedentes criminais, e que ambos aceitaram devolver a Fazenda os 4,1 milhões de euros fraudados.

Foto: ALBERTO ESTEVEZ/AFP - retirada do UOL

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