O Santos é líder do grupo A do Campeonato Paulista, com 7 pontos, está invicto na competição e, mesmo assim, entrará em campo em clima de velório na noite deste sábado, às 21h (de Brasília), quando encara o Novorizontino, no estádio Jorjão, em Novo Horizonte, pela quarta rodada do Estadual. E a decepção tem um nome: Robinho.
A decisão do ídolo santista de rejeitar a proposta de R$ 600 mil mensais para atuar no clube paulista e acertar com o Atlético-MG não foi bem digerida na Vila Belmiro. Os dirigentes não escondem a frustração. A diretoria alega que fez o possível e, inclusive, teme em ficar marcada como a gestão que perdeu o ídolo para um clube brasileiro pela primeira vez.
Isso porque os dois retornos de Robinho ao Santos, em 2010 e 2014, foram obtidos pela antiga gestão, dos ex-presidentes Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro e Odílio Rodrigues, desafetos da atual cúpula santista.
O grupo, hoje opositor, também enfrentou concorrências semelhantes a do Atlético-MG por Robinho na época, mas fez loucuras para não perder o ídolo para outro clube brasileiro. Neste período, somando todos os concorrentes, eles venceram Flamengo, Grêmio e Cruzeiro, e ainda tiveram sondagens de São Paulo, Internacional e até Corinthians.
Para satisfazer Robinho, a antiga cúpula santista garantiu a ele um salário mensal de R$ 1 milhão. Vale lembrar que o atacante deixou o clube com ordenados atrasados nas duas ocasiões. Por conta disso, o jogador queria até uma "garantia salarial" em contrato caso o patrocinador não arcasse com o seu ordenado.
O `não´ da Kappa foi determinante para o fim das negociações entre Santos e Robinho, que nesta quinta-feira foi anunciado como reforço pelo Atlético-MG. Segundo apurou o UOL Esporte, a nova fornecedora do Santos não aceitou a pedida do atacante, de quase R$ 300 mil por mês, que seriam somados aos R$ 200 mil mensais do clube alvinegro e mais R$ 400 mil de um parceiro.
Era o que restava para Robinho e Santos se `entenderem´ e o ídolo santista acertar o seu terceiro retorno à cidade do litoral paulista.
A ideia de Robinho é que a Kappa utilizasse sua imagem de garoto-propaganda e o percentual de venda das camisas para conseguir bancar o que ele pedia. Mas a Kappa bateu o pé e disse que não pagaria nada ao atacante. Com a negativa da Kappa em pagar parte do salário de Robinho, o atacante receberia R$ 600 mil, valor não aceito pelo jogador, que agora vai ganhar mais no Atlético-MG.
Sem Robinho, o técnico Dorival Júnior segue quebrando a cabeça para encontrar um substituto para Geuvânio e Marquinhos Gabriel, ex-titulares da posição e que deixaram o clube. Após apostar em Paulinho, ex-Flamengo, o treinador agora dará uma chance ao argentino Patíto Rodríguez para atuar como titular.
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