Descubra quem é o favorito em cada grupo do Mundial de Basquete

Descubra quem é o favorito em cada grupo do Mundial de Basquete

Neste sábado, dia 30, na Espanha, a bola vai subir para o Mundial de Basquete, a competição mais importante da modalidade ao lado das Olimpíadas. Assim, preparei um breve guia mostrando qual é a equipe favorita de cada grupo.

Sem dúvidas, os Estados Unidos são os grandes favoritos para vencerem a competição mais uma vez. Contudo, será que os donos da casa não podem aprontar uma surpresa? Vale lembrar que tempos outras equipes poderosas como França, Argentina, Lituânia, Eslovênia e até o Brasil que podem surpreender os norte-americanos.

O Mundial de Basquete, ou Copa do Mundo de basquete, será disputada com quatro grupos de seis integrantes cada, totalizando 24 seleções. Ao final dos 60 jogos da fase de grupos, os quatro primeiros de cada chave avançam para a fase final, que começa com as oitavas de final. A grande decisão será disputada no domingo, dia 14 de setembro.

Em 16 edições disputadas até este ano, de 1950 até 2010, a Iugoslávia faturou a medalha de ouro em cinco oportunidades (1970, 1978, 1990, 1998 e 2002). A segunda maior campeã é a seleção dos Estados Unidos, com quatro títulos (1954, 1986, 1994 e 2010). A União Soviética levou a medalha de ouro em três oportunidades (1967, 1974 e 1982), o Brasil venceu por duas vezes (1959 e 1963), e a Argentina (1950) e a Espanha (2006) subiram ao lugar mais alto do pódio em uma única oportunidade.

Abaixo, confira um resumo de cada grupo, que mostra qual seleção é a favorita em cada chave:

Grupo A

(Foto: Reprodução/Fiba.com)

Sem dúvidas, o mais equilibrado dentre os quatro grupos é o A. Não tem como cravar diretamente a ordem dos quatro classificados. Espanha, Sérvia, França, Brasil, Egito e Irã vão disputar a primeira fase na cidade de Granada.

A Espanha se desgarra um pouco das outras seleções não só por atuar em casa, mas por ter o melhor grupo de atletas para o Mundial sem contar os Estados Unidos. Os pivôs espanhóis são os melhores do torneio, Marc Gasol, Pau Gasol e Serge Ibaka estão entre os melhores jogadores que atuam dentro do garrafão de toda a NBA. Além deles, os donos da casa ainda contam com José Calderon e Ricky Rubio na armação.

A França, atual campeã europeia, não contará com seu melhor jogador para a disputa do Mundial. Após se sagrar mais uma vez campeão da NBA com o San Antonio Spurs, Tony Parker pediu dispensa da seleção para poder descansar. Assim, os franceses já ficam sem seu grande líder dentro de quadra. Contudo, o time ainda apresenta boas peças no elenco. Boris Diaw, Nicolas Batum e Ian Mahinmi são os mais famosos do elenco e tiveram grande temporada em seus clubes na liga norte-americana.

O Brasil é a terceira força do grupo. Já com um time experiente, a seleção que foi convidada não deve passar vergonha no Mundial. Com um garrafão muito forte e a boa defesa armada pelo argentino Rubén Magnano, os sul-americanos não devem ter dificuldades para se classificar a próxima fase.

Assim, Sérvia, Irã e Egito brigam pela última vaga do grupo. Sem dúvidas, os europeus têm um amplo favoritismo sobre esses adversários menos conhecidos. Entretanto, o fator “desconhecido” pode ajudar tanto os asiáticos quanto os africanos.

Grupo B

(Foto: Reprodução/Fiba.com)

O grupo B apresenta seleções tradicionais, mas que não se encontram em seus melhores dias. Filipinas e Senegal são os times mais fracos, enquanto Argentina, Croácia, Grécia e Porto Rico vão disputar o primeiro lugar da chave.

Mesmo sem o astro Manu Ginóbili e em uma grande crise entre jogadores e confederação, os argentinos apresentam um grande conjunto, com nomes da histórica conquista Olímpica de 2004. Luís Scola, Pablo Prigioni e Andrés Nocioni são a base do time de Julio Lamas. Sem Manu, as jogadas devem se concentrar dentro do garrafão em Scola e nos arremessos de longas distâncias com Nocioni.

Os croatas não contam com jogadores muito famosos, mas o grupo já provou que é bom durante o Campeonato Europeu de 2013, quando a Croácia chegou até as fases finais e ficando com o quarto lugar. Bojan Bogdanović, que disputará a próxima temporada da NBA, é o grande esperança croata no Mundial.

Porto Rico e Grécia são os favoritos para as vagas três e quatros. Porém, os latinos estão a frente dos europeus. A força porto-riquenha está na armação com Carlos Arroyo e J.J. Barea. A velocidade de Barea combina perfeitamente com a cadência de Arroyo. Os gregos apostam em Nick Calathes e Giannis Antetokounmpo para avançarem de fase.

Senegal tentará impor seu jogo físico e de muita velocidade contra as seleções mais tradicionais. Assim, os africanos têm mais chances de surpreender no grupo do que a desconhecida Filipinas.

Grupo C

(Foto: Reprodução/Fiba.com)

O grupo C conta nada mais nada menos com que os dois últimos finalistas do Mundial de Basquete. Com certeza, Estados Unidos e Turquia serão os protagonistas desta chave, enquanto Ucrânia, Nova Zelândia, Finlândia e República Dominicana estão em igualdade na busca pelas duas últimas vagas.

Os norte-americanos são os grandes favoritos para levar mais este campeonato. O time é completo, mesmo não tendo os astros LeBron James, Kobe Bryant, Carmelo Anthony e Kevin Durant, o grupo do técnico Mike Krzyzewski ainda é ótimo. Derrick Rose e James Harden serão as grandes estrelas e líderes do time. Stephen Curry e Kyrie Irving também têm tudo para se destacarem durante a competição.

Os turcos não vão contar com a torcida e nem com Hedo Türkoğlu, que foram os diferenciais durante o Mundial de 2010. Agora, o líder da equipe será Ömer Asik, que atuou pelo Houston Rockets na última temporada, mas a grande força do grupo é o entrosamento, já que todos os outros atletas atuam na própria Turquia.

As outras quatro seleções se encontram em pé de igualdade. Talvez, a Ucrânia esteja poucos passos a frente dos outros três, mas nada que seja tão discrepante. A Finlândia, outra que foi convidada para a competição, conta com um grupo qualificado, com uma alta média de altura de 1,98m.

A Nova Zelândia tentou mesclar bons jovens jogadores com alguns veteranos. Desses novatos, alguns deles até atuam em times da NCAA. Enquanto isso, a República Dominicana vai apostar no ala Francisco Garcia, do Houston Rockets, e no rápido jogo de transição, tradicional entre as seleções caribenhas.

Grupo D

lituania

O último grupo é o menos badalado do Mundial. Afinal, a chave não conta com nenhuma grande potência do esporte, mas, mesmo assim, ele não perde a graça, já que Lituânia, Angola, Coreia do Sul, Eslovênia, México e Austrália vão travar grandes disputas em busca da classificação.

Lituânia e Eslovênia são as favoritas para a primeira colocação. Os bálticos não contaram com o grande ídolo Linas Kleiza, mas Donatas Motiejunas e Jonas Valanciunas são as grandes forças da equipe. Além disso, a Lituânia conta com um time bem alto, o que fará diferença nessa primeira fase, onde enfrenta times com estaturas mais baixas.

Já os eslovenos vão com um estilo de jogo mais diferente. O potencial da equipe treinada por Zdov Jure está nos arremessos de longa distância. Goran Dragić comanda com excelência a armação do time e Klemen Prepelič é o homem de confiança nos tiros de três pontos.

Austrália e México estão logo atrás. Provavelmente, os australianos estejam um pouco a frente, já que terão Dante Exum, um dos melhores prospectos do último Draft da NBA no elenco. Os mexicanos vão apostar no bom entrosamento da equipe, que fez o time vencer a Copa América em 2013.

Angola e Coreia do Sul correm por fora. Ambas as equipes contam apenas com jogadores que atuam em seus países. Isso pode ser um diferencial no entrosamento, mas, se quiserem passar de fase, as duas terão que se superar ainda mais.

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FOTOS: Reprodução/Fiba.com

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