O pedido mais consistente de impeachment é encabeçado pelo ex-presidente do Conselho Deliberativo

O pedido mais consistente de impeachment é encabeçado pelo ex-presidente do Conselho Deliberativo

Samir Carvalho
UOL Esportes

O presidente José Carlos Peres ganhou um liminar que paralisa o processo de impeachment. A reunião para votar o impedimento do mandatário santista, aliás, está marcada para o próximo dia 30. A decisão diz que o Peres deve ter acesso a toda acusação para que o dirigente possa produzir a sua defesa.

Peres entrou com uma ação com a Comissão de Inquérito e Sindicância do Santos para pedir total acesso aos documentos que o acusam de ferir o estatuto do clube. O presidente santista responde a três processos de impeachment.

O pedido mais consistente de impeachment é encabeçado pelo ex-presidente do Conselho Deliberativo e conselheiro nato do clube, Esmeraldo Soares Tarquínio de Campos Neto. O pedido se baseia nas empresas mantidas pelo presidente que estão em desacordo com o Artigo 61 Parágrafo Terceiro do Estatuto do Santos FC e a punição por descumprimento é o impedimento ao cargo, previsto no Artigo 68 Letra "d" da peça estatutária do clube.

O Artigo 61 Parágrafo Terceiro do Estatuto tem a seguinte redação: "Os membros do Comitê de Gestão são impedidos de ter qualquer tipo de relacionamento profissional com o Santos, direta ou indiretamente, ou ser procurador de atletas, empresário de atletas, agente de atletas ou sócio de pessoas jurídicas que exerçam tais atividades".

A representação foi fundamentada com embasamento jurídico e com base em diversas reportagens e documentos oficiais do governo brasileiro, a infração estatutária cometida pelo presidente, envolvendo as empresas "Saga Talent" e "Peres Sports & Marketing", e seus sócios em ambos os negócios que podem possuir relações empregatícias e judiciais com o Santos.

Foto: Ivan Storti/Santos FC

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