Após a renúncia de Joseph Blatter, os inimigos políticos do ex-presidente da Fifa começaram a se manifestar e pedir mudanças. Um dos primeiros a falar, Gred Dyke, presidente da Federação inglesa de Futebol (FA, na sigla original em inglês), lançou uma ameaça velada ao Qatar, sede eleita da Copa do Mundo de 2022.
"Alguma coisa aconteceu fora do normal na última semana que causou a renúncia do Blatter", disse Dyke à "BBC". "Ele saiu. Finalmente poderemos resolver a Fifa. Podemos voltar a olhar para essas Copas do Mundo. Se eu fosse o Qatar agora, não estaria me sentindo muito confortável", completou.
A Inglaterra está em guerra contra a Fifa desde que perdeu a disputa pelo direito de sediar a Copa, quando Rússia e Qatar foram escolhidas para os Mundiais de 2018 e 2022, respectivamente. O Congresso que elegeu os dois países foi cercado de polêmica, com denúncias de compras de votos.
O processo de escolha, porém, não entrou na pauta da investigação da Justiça dos EUA que deflagrou o maior escândalo da história do futebol. Na semana passada, sete dirigentes foram presos em Zurique e outros sete foram indiciados pela procuradoria do Estado de Nova York.
"Toda a organização da Fifa precisa de uma reestruturação. O futuro tem de ser sobre transparência, mas hoje tivemos grandes notícias", completou o cartola.
Foto: UOL
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