Advogado da Lusa, disse em entrevista coletiva, que o time entrou em campo na última sexta-feira em "respeito ao futebol, ás torcidas e a quem tem os direitos de transmissão dos jogos"

Advogado da Lusa, disse em entrevista coletiva, que o time entrou em campo na última sexta-feira em "respeito ao futebol, ás torcidas e a quem tem os direitos de transmissão dos jogos"

José Luiz Ferreira de Almeida, advogado da Portuguesa, disse neste sábado, em entrevista coletiva, que o time entrou em campo na última sexta-feira em "respeito ao futebol, ás torcidas, ao Joinville e a quem tem os direitos de transmissão dos jogos". Ele também afirmou que pediu à CBF o adiamento da partida e não recebeu nenhuma resposta. Além disso, afirmou também que a entidade tinha conhecimento da ação movida pelo torcedor, pedindo que a Lusa voltasse á Série A do Campeonato Brasileiro.

"Gostaríamos de esclarecer que a Portuguesa, na data do dia 17 de abril, emitiu um oficio à CBF e nos seus termos gerais ela informa da tutela antecipada de uma ação concedida a um torcedor e que a CBF tinha conhecimento desde o dia 11 de abri, porque apresentou defesa. A justiça manteve a liminar e a Portuguesa, através dessa liminar, manteve seus pontos e foi colocada de volta na Série A. Fica muito claro que não é uma ação da Portuguesa, mas uma ação do torcedor. Pedimos que a partida de ontem fosse adiada. A Portuguesa não recebeu resposta, esperou ontem durante o dia que alguma coisa fosse dita pela CBF e não teve resposta", disse.

O advogado afirmou que o presidente do clube, Ilídio Lico, soube que seria feita uma queixa crime contra o clube já com a partida em andamento. Além disso, um oficial de justiça também intimou o delegado da partida, para que ele fosse encerrada. "A Portuguesa apenas atendeu a uma ordem judicial e, mais além, a um pedido de um torcedor seu. Quem desrespeitou essa ordem foi a CBF, não a Portuguesa. A justiça entende que a Portuguesa esta na Série A. A culpa é de quem não atendeu a ordem judicial", disse.

"Em respeito ao futebol, às torcidas, ao Joinville e a televisão, a Portuguesa resolveu entrar em campo e assim o fez. Dessa forma a Portuguesa iniciou a partida e por informações dadas pelo próprio autor da ação, dizendo que se a Portuguesa entrasse em campo iria entrar com queixa crime contra o clube e a CBF, o presidente entendeu que, para não correr riscos, deveria respeitar a ordem judicial", completou.

A Portuguesa ignorou liminar judicial e entrou em campo na primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. No entanto, isso não foi suficiente para que o jogo contra o Joinville acontecesse. A decisão dos tribunais chegou às mãos do quarto árbitro e a partida desta sexta-feira foi interrompida aos 17min do primeiro tempo.

Com a situação, o árbitro Marcos André Gomes da Penha encerrou o confronto após mais de 30 minutos de paralisação. O juiz entregou a súmula em branco e afirmou que a CBF será responsável por decidir se o confronto será disputado novamente ou se a Lusa o perderá por W.O.

Foto: UOL

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