Vejam só caros amigos, que oportunidade única os jogadores do escrete canarinho terão nos próximos dois jogos.

Pois sem Neymar, nós brasileiros sempre fomos levados a tachar alcunhas eternas, como tal jogador ganhou a Copa sozinha ou não sei quem perdeu o jogo.

E se o time verde amarelo levantasse o hexa, colegas, coleguinhas, o povo diria: "Também se não tivesse o Neymar".

Pois bem, não teremos o craque da camisa 10, e quantas vezes na vida temos a oportunidade de desmentir verdade absolutas como essa "sem o Neymar não há hexa" ? Pergunto e respondo: poucas.

Outra fator que faz creer no hexa é a posicionamento da maioria dos comentaristas e veículos de comunicação do país transformando a única seleção com cinco títulos de Copas do Mundo, jogando em seu território como coadjuvante menor entre os semifinalistas. Quase sempre essas conjuntura de quase unanimidade se reverte.

Tenho críticas aos padrões táticos utilizados por Felipão, também sou contumaz as suas escolhas, conhecidas por convocação e sem dúvida as suas cartilhas de comportamento não fazem parte de minhas ideias para o futebol. Em contrapartida, temos que respeitar o gaúcho de bigode como diria Willian, na propaganda do refrigerante. Scolari já chegou a três semifinais de Mundiais da Fifa, não é para qualquer um. É um grande gestor de grupos e motivação também. Até por isso, não apresentou desespero.

Ainda por cima, temos a desculpa ideal para a derrota: o Neymar machucou. E nenhum jogador está feliz com isso, quer a vitória para calar a todos, mas principalmente contrariando o comercial - jogue por mim - e sim, o ideal é joguem apenas por eles mesmos. 

E no fim, os brios dos atletas vão cavalgar diante dos alemães na próxima terça-feira. Meus caros, vamos conquistar o hexa, por inúmeros motivos, mas o maior é que nada é maior que o homem brasileiro, porque ele é inigualável.