O presidente da Uefa, Michel Platini, afirmou nesta sexta-feira que não vai devolver o relógio dado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), como solicitado pela Fifa. O que o dirigente vai fazer é doar uma quantia equivalente (R$ 62,1 mil) para uma instituição de caridade.
"O relógio é um presente e os presentes não se devolvem. O que farei é doar o valor dele a uma instituição de caridade", disse Platini em entrevista coletiva após a divulgação das sedes da Eurocopa 2020.
Durante a Copa do Mundo no Brasil, a CBF distribuiu relógios entre várias pessoas, incluindo dirigentes da Fifa, como comemoração aos 100 anos da entidade.
A Comissão de Ética da Fifa decidiu ontem que todos os diretores executivos que receberam o presente, avaliado em 20,7 mil euros (R$ 62,1 mil), devem fazer a devolução para que eles sejam doados a uma organização beneficente.
Platini se mostrou "surpreso" ao saber que o relógio era tão caro, e depois criticou o fato de a Fifa não ter conversado com os dirigentes antes de publicar a decisão em um comunicado à imprensa.
Por outro lado, o presidente da Associação Britânica de Futebol, Greg Dyke, disse que devolverá o relógio.
A Fifa determinou que os relógios sejam entregues até 24 de outubro. Depois da data, eles serão enviados à uma instituição de caridade independente, comprometida com projetos de responsabilidade social no Brasil.
A Comissão de Ética da Fifa lembrou que sua legislação proíbe esse tipo de atitude, e que seus diretores não devem oferecer nem aceitar nem mesmo presentes simbólicos.
FOTO: UOL
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