O jornalista Ednilson Valia busca reflexões e não tem a pretensão de dar a última palavra

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Os dentes são a primeira apresentação de qualquer pessoa.


É neles que enxergamos e temos nossas impressões iniciais.

A princípio todos os torcedores apresentam excelentes "dentições?.

Todos os "dentes" são brancos, sadios e fortes.

Sem o profundo conhecimento do íntimo de cada torcida ou especificamente do torcedor, todos são apaixonados pelos seus clubes, com pequenas peculiaridades.

O amante de futebol é igual paisagem no Japão: quem viu um, já viu todos e assim pode ir cuidar da vida!

Com exceção do corintiano; este é um banguelo!

Meus caros, em qualquer domingo vá ao Pacaembu ou ao Itaquerão, nos próximos meses e lá você verá o torcedor da agremiação do Parque São Jorge nas arquibancadas, nas numeradas, na tribuna de honra, em qualquer ponto do campo do mesmo jeito!
 
 Sofrendo, ou melhor, adorando sofrer.

Você apertará a mão de um corintiano e virá a inevitável pergunta: "Para quando é o suicídio?", tal o grau da angustia que encontrarános nos rostos alvinegros.

E não é uma questão de classe social, educacional ou cultural.
 
É uníssono.

Desde o rico, cujas pantufas de "patas de dinossauros" aquecem os pés, aos paupérrimos cuja os chinelos de "dedo" estão desgastados.

Todos têm o mesmo semblante.

Eles curtem o sofrimento.

Parece que é inerente.

É como se a tranqüilidade e a felicidade os ofendessem.

Os "sofredores" do Timão comemoram, vibram, fazem uma festa espetacular em momentos de dificuldade.

Nas vitórias, goleadas e afins, o ambiente fica monótono, silencioso, sem o sofrimento e a graça chega ao fim. Não há motivo, o corintiano não tem porque sofrer.
 

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