O jornalista Ednilson Valia busca reflexões e com certeza não tem pretensão de dar a última palavra

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Cinco gols em um clássico e os treinadores colaboraram e muito para isso. Não há dúvidas. Não por serem ofensivos. Tanto Muricy, quanto Mano, são pragmáticos, defendem a escola de resultados e a permanência no emprego pelos seus exuberantes salários.

E neste Corinthians e São Paulo, o treinador são-paulino recebeu de prima, em um gesto quase benevolente, coisa de irmão, de "brother" ou melhor, de "Mano", a vitória.

A escalação do técnico do Timão para o confronto já poderia ser questionada, mas vá lá, é uma opção de quem deveria conhecer o elenco intimamente e as características de cada atleta peremptóriamente.

Após o empate por 1 a 1, as mudanças táticas e técnicas corintianas no intervalo foram infelizes. A saída do meia Renato Augusto para a entrada do centroavante Guerrero e a ida de Romarinho para jogar na ala ofensiva, escolha também utilizada por Tite e que fracassou em 2013.

Em 90 minutos, o alvinegro praticamente não chutou ao gol, contou com o atabalhoado Antônio Carlos para chegar aos seus tentos e se não bastasse a péssima troca, Menezes elegeu Sheik para salvá-lo da derrota e a iminente desclassificação do Paulistão na fraquissíma fase de grupos.

Os erros crassos do comandante gaúcho poderão ser refletidos nos treinos para o Campeonato Brasileiro, mas o que parece, este 2014 será um período para repensar o que o Corinthians quer ser no relacionamento com a torcida, nos gramados e politicamente.

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