"São Marcos" completa 42 anos e suas memoráveis frases ainda seguem bem vivas

"São Marcos" completa 42 anos e suas memoráveis frases ainda seguem bem vivas

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Idolatrado pela torcida do Palmeiras e querido por todo o Brasil, o ex-goleiro Campeão do Mundo em 2002 pela Seleção Marcos Roberto Silveira Reis, o “São Marcos”, completa nesta terça-feira, dia 4 de agosto de 2015, 42 anos de idade.

Nascido na pequena, porém famosa cidade paulista de Oriente, em 4 de agosto de 1973, Marcos deu seus primeiros passos no futebol defendendo o Lençoense, time do município de Lençóis Paulista, interior do estado de São Paulo. Permaneceu no clube de 1990 a 1992, quando foi contratado pelo Palmeiras, onde viveu momentos inesquecíveis em sua careira dentro e fora de campo.

E essas fases de Marcos entraram para a história. É que eterno “camisa 12” sempre mostrou personalidade diante dos microfones. Em cada entrevista, uma frase marcante. Seja ela em momentos alegres ou de dificuldades. A verdade é que Marcos não tinha papas na língua. E para comemorar o aniversário do “Marcão”, relembre abaixo algumas de suas pérolas:

Sabe de nada inocente! Marcos, sobre série B em 2003:
"Estou muito feliz por viver esse momento, mas espero não ter de comemorar o bicampeonato".

Mensagem à torcida no fim de 2010:
“Foi um ano decepcionante, estamos cientes disso, mas sempre tem o próximo ano e vem a esperança. Parece que quanto mais a gente sofre, mais palmeirense fica”.

Derrotas...
“Se você tivesse R$ 1 milhão, apostaria no Palmeiras? Eu não apostaria! Se a gente tivesse feito pelo menos um gol, seria tranquilo. É difícil para a gente reverter em São Paulo. Nada é impossível, mas vamos ter muita dificuldade em São Paulo”.

Ao falar sobre o histórico de lesões na carreira:
“Sou highlander, fera. Quebro, mas não morro. Sou imorrível”.

Dificuldade em jogar com tantas contusões:
"Não é fácil treinar em dois períodos. Quando acontece eu sofro muito, fico com dores em todo o corpo. Pareço a estátua do Borba Gato de tão duro".

Atacando de profeta:
“O Palmeiras só cai de novo quando o Corinthians ganhar a Libertadores”.

Defesa do pênalti de Marcelinho na Libertadores de 2000:
“Eliminar o Corinthians, pegando um chute dele realmente ficou marcado. E claro que me adiantei. Se o goleiro não fizer isso, ele bate com a cabeça na trave”.

Quem sabe um dia ser treinador?
“Deus me livre! Ainda mais do jeito que é a política no Palmeiras. Lá tem 15 milhões de patrões. É uma das posições mais difíceis do mundo. Às vezes é mais difícil do que ser presidente do Brasil”.

Idade avançada:
“Agora eu sou goleiro de jogo, não de treino. O que adianta me arrebentar pegando bolas em coletivo e depois falhar quando está valendo”.

Após vitória sobre o Corinthians em 2011:
“O mais importante é que um dia depois do aniversário de 97 anos do Palmeiras a gente conseguiu dar esse presente para o torcedor, pois sempre que tem alguma data comemorativa a gente perde”.

Sobre resposta de Júnior em jogo na Argentina:
“Estava o Velloso e eu, entramos na frente assim, aí o argentino falou assim 'arqueiros?', aí ele (Júnior) respondeu 'Não! Futebol, Palmeiras, Brasil’”.

Brincando com Ceni, do São Paulo, que joga quase todas as partidas do Tricolor:
"Se eu continuasse, o ideal seria ser reserva do Rogério Ceni, pois esse reserva não joga nunca. Mas se eu falar que eu vou renovar, o Deola e o Bruno se suicidam".

Derrota para o Coritiba, por 6 a 0:
"Tenho um monte de amigo são-paulino, corintiano, e fui um dos mais zoados. Eles me chamaram para tomar seis cervejas no fim de semana. Disseram que me acordaram falando que já eram sete (horas), e eu acordei achando que tomei mais um... (risos). Tem de saber lidar com isso, não dá para sair quebrando tudo. Até guarda de trânsito fez o seis com a mão para mim. Vou fazer o quê? Atropelar o cara?".

Ainda sobre os eternos 6 a 0:
“Parecia que queriam que eu tomasse um monte de gol. Você fica olhando e perguntando o que está acontecendo. O time estava na semi do Paulista. Só se foi a derrota para o Corinthians que deixou os caras abalados. Então que me avisassem e deixassem o Deola jogar, não me colocar numa barca dessa”.

Marcos, ao contar a ocasião em que ficou preso na entrada de um banco:
“O vigia mandou eu tirar celular, chave e todos os objetos do bolso. Mas a porta não abria. Mostrei meu braço pra ele e disse: ‘A placa está aqui dentro (punho esquerdo).’ Ele riu e abriu a porta”.

Causos do Marcão:
“Morava no segundo andar do prédio e vi um cara empurrando um Monza na garoa. Pensei: ‘Coitado do cara, vou ajudar’. Desci com um amigo meu e ajudei a empurrar. O carro não pegava, até que pegou. O cara agradeceu, disse: ‘Vai com Deus’. Quando viramos o quarteirão um cara vinha descendo a rua e perguntou: vocês não viram um Monza parado aqui? Respondi: ‘Não vi’”.

Imagem: Túlio Nassif/Portal Terceiro Tempo

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