Embora não exista, há algum tempo, o glamour das competições disputadas nas décadas de 70/80, mas o Paulistão, o nosso campeonato estadual, até hoje, é o mais forte e competitivo do país.
A bola estará rolando por São Paulo a partir de quarta (17), movimentando capital e interior, que já foi chamado “celeiro” de craques e tanto “medo” colocava nos grandões do Estado.
Antes do início do campeonato já podemos ouvir nas rodinhas de amigos, em bares, no trabalho e filas de banco, os questionamentos sobre qual dos quatro grandes vencerá a competição.
Nos últimos anos, os “pequenos” tem sido meros coadjuvantes, tendo o Ituano vencido a competição em 2014 (em cima do Santos).
Por sinal, o Peixe é o chamado “Bicho Papão” do Paulistão, tendo conquistado nas últimas 10 edições, 5 títulos, ficando o Corínthians com 3 e o Palmeiras 1.
Verdão e São Paulo estão devendo no Paulistão, e precisam dar uma resposta positiva aos seus torcedores que certamente estão insatisfeitos com o desempenho das suas equipes.
No ano passado, me lembro bem, fiz uma projeção entre os treinadores, e Fábio Carille, pela sua inexperiência, ganhou um quarto lugar, e da maioria da imprensa uma enorme desconfiança quanto ao seu desempenho.
Não preciso falar o que aconteceu, não é? A “zebra” sobrou, e o rótulo, desconfiança, foi substituído bem rapidamente.
Pelo maior poder aquisitivo, creio, o Palmeiras, que ficou devendo no ano passado, poderá ser apontado como o principal favorito.
Roger Machado, ex-Grêmio, Atlético/MG, foi contratado para dar um novo padrão de jogo ao time. Com ele vieram, Marcos Rocha, Weverton, Diogo Barbosa e Lucas Lima, como os principais reforços.
O São Paulo, a exemplo do Corínthians, manteve o treinador. Dorival Júnior, o “Salvador da Pátria” do rebaixamento, ganhou força, e terá tranquilidade para aprimorar o time.
Jean, goleiro do Bahia, para tentar corrigir a deficiência no setor, o zagueiro Anderson Martins, que estava no Vasco, e o meia Diego Souza são os caras novas. A se lamentar as saídas de Hernanes e Lucas Pratto.
O campeão Corínthians, perdeu Jô, e tenta encontrar um substituto a altura. Juninho Capixaba, lateral esquerdo, ex-Bahia, talvez seja o único reforço considerado titular.
Deixei o Santos por último, porque neste momento pode ser considerado a 4ª força entre os grandes. Perdeu jogadores importantes, e teve mudanças, na Presidência, José Carlos Peres ganhou as Eleições, e no comando técnico, Jair Ventura, ex-Botafogo, será o novo treinador.
Foto: torcedores.com
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