Sexta-feira Santa e Divina!
Ademir da Guia, o Divino, completa 73 anos hoje, 3 de abril de 2015.
Recordista de atuações com a camisa do Palmeiras, 901 jogos, é o terceiro maior artilheiro da história alviverde, com 153 gols, atrás apenas de Heitor (284) e César Maluco (180). Os números de Ademir da Guia ainda são mais expressivos quando levamos em consideração o fato de que era um meia-esquerda enquanto Heitor e César eram autênticos centroavantes.
Filho de outro gênio do futebol, o zagueiro Domingos da Guia, Ademir começou no Bangu, onde atuou entre 1961 e 1962, e desembarcou no Palestra Itália em 1962, onde manteve-se até o final de sua carreira, em 1977.
Para muitos, Ademir foi o maior nome da história do Palmeiras, superando inclusive o goleiro Marcos, ídolo maior das gerações palestrinas mais recentes.
Genialidade que rendeu até um poema, escrito por um dos maiores nomes da literatura brasileira, João Cabral de Melo Neto, que segue abaixo:
Ademir da Guia
Ademir impõe com seu jogo
o ritmo do chumbo (e o peso),
da lesma, da câmara lenta,
do homem dentro do pesadelo.
Ritmo líquido se infiltrando
no adversário, grosso, de dentro,
impondo-lhe o que ele deseja,
mandando nele, apodrecendo-o
Ritmo morno, de andar na areia,
de água doente de alagados,
entorpecendo e então atando
o mais irrequieto adversário.
Foto: Marcos Júnior/Portal TT
ABAIXO, UM VÍDEO PRODUZIDO POR JÔNATAS FREITAS QUE ILUSTRA DE FORMA CLARA OS VERSOS EXPRESSADOS POR JOÃO CABRAL DE MELO NETO
Elegância no jogo de despedida do Palestra Itália, em 9 de julho de 2010. Foto: Marcos Júnior/Portal TT
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