Depois de 2014 com poucos investimentos, o Palmeiras de 2015 começa a ser planejado com um pacotão de reforços. Paulo Nobre e seus diretores foram às compras e já encaminharam a chegada de cinco reforços duas semanas após o fim do Brasileirão: mas e a camisa 9? Vai para quem?

Na última sexta-feira (19), o nome que surgiu como a maior chance de se tornar a referência do ataque alviverde foi Leandro, que jogou pela Chapecoense. Além de atuar de forma centralizada, ele tem facilidade de cair pelos lados da área e chamou a atenção também do Corinthians.

Se efetivada a negociação, o Palmeiras dificilmente renovará com Henrique, artilheiro da equipe na temporada que terminou no início de dezembro. A proposta, por Leandro, aliás, é de R$ 5 milhões por 50% dos direitos econômicos, menos do que os mais de R$ 6 milhões necessários para comprar a mesma quantia dos direitos de Henrique.

Leandro, aliás, seria o primeiro jogador que faria o Palmeiras pagar para conseguir a negociação. Os outros reforços ou vieram por empréstimo ou estavam livres no mercado após fim de contrato com outras equipes.

Tirando o ataque, o Palmeiras já se mexeu em outras posições. Lucas, lateral direito que era do Botafogo já acertou. Vitor Hugo, zagueiro do América-MG já apalavrou acordo, assinou o pré-contrato e deve oficializar o vínculo no início da próxima semana. Amaral, volante que era do Goiás, já assinou contrato de três anos.

Andrei Giroto, também do América-MG, e o veterano Zé Roberto, que estava no Grêmio, são os próximos a serem oficializados.

Gabriel, volante que deixou o Botafogo na Justiça, também interessa ao Palmeiras, mas ainda analisa proposta do Cruzeiro. Arouca, que é do Santos, também está no radar e pode chegar desde que fique livre no mercado.

O Palmeiras ainda aguarda a resposta de Álvaro Pereira. Insatisfeito no São Paulo, o lateral esquerdo já tem a proposta palmeirense nas mãos e precisa definir o seu futuro.

Já a contratação de Thiago Mendes não deu certo. O meio-campista do Goiás acabou justamente do outro lado do muro, no São Paulo. Rafael Sóbis é outra negociação que brecou. Nesse caso, no entanto, ainda não há definição para o futuro do atacante.