A mesma estratégia, de usar um procurador, é estudada para o caso de Valdivia

A mesma estratégia, de usar um procurador, é estudada para o caso de Valdivia

O Palmeiras já trata como missão impossível renovar com Wesley. Sabendo que o atleta ainda não está 100% convencido que o contrato de produtividade é uma boa, o time autorizou um empresário a negociar o jogador a partir de agora.

O detalhe é que a diretoria palmeirense deu uma procuração para um agente diferente daquele que cuida da carreira do volante há quase uma década. E isso irrita o atleta e seu estafe. Para colocar ainda mais obstáculos na relação, o mesmo procedimento já havia sido adotado pelos atuais gestores para tentar emprestar o atleta no ano passado. Na época, o Atlético-MG surgiu como interessado.

A mesma estratégia, de usar um procurador, é estudada para o caso de Valdivia.

Por meio de sua assessoria de imprensa, os diretores do Palmeiras afirmaram que não iriam se pronunciar sobre o caso.

O que torna a situação perigosa no aspecto financeiro é o fato de Wesley ter contrato com o Palmeiras só até fevereiro de 2015. Isso significa que, a partir de agosto de 2014, ele poderia assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe interessada sem que seja necessário pagar qualquer valor como rescisão.

O estafe do atleta e o empresário procurado pelo Palmeiras reconhecem que essa possibilidade é um obstáculo para uma negociação atingir um valor satisfatório. Qual equipe pagaria uma quantia relevante sabendo que, se esperar seis meses, terá o atleta de graça?

Perder Wesley sem conseguir compensação financeira significaria um prejuízo de R$ 21 milhões. É isso o que custou a negociação com Werder Bremen (ALE) em 2012.

Atualmente, o investidor que bancou o negócio, Antenor Angeloni, cobra na Justiça R$ 15 milhões, que é parte da dívida. O processo até bloqueou a entrada de uma verba de R$ 54 milhões que ajudaria os palmeirenses a respirarem em meio à crise financeira.

Além de Wesley, o Palmeiras também encontra dificuldades para manter Alan Kardec. Como informou o UOL Esporte na manhã da última quarta-feira, o estafe do atacante diz que já pediu abaixou o suficiente o valor da sua proposta para que o contrato de cinco anos seja assinado. As diferentes intenções barram o negócio. Acerto até agora só entre o clube brasileiro e o Benfica: o camisa 14 custará R$ 12,4 milhões.

FOTO: UOL

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