O Palmeiras decidiu fazer um acordo relâmpago com Roger Machado para não perdê-lo pela segunda vez consecutiva na preparação para uma temporada. Já havia sido assim na troca de comando de 2016 para 2017.
Na ocasião, quando soube que Cuca não seria mais o seu treinador, o time de São Paulo teve a ideia de contratar Roger Machado. Quando tentou contato, no entanto, já era tarde demais. O comandante estava fechado com o Atlético-MG.
A alternativa da época foi a contratação de Eduardo Baptista, que não durou meio ano no comando e foi novamente substituído por Cuca.
Desta vez, Alexandre Mattos e Maurício Galiotte não pretendiam cometer o mesmo erro. Por isso, queriam contratar um treinador o mais rápido possível quando perceberam que Alberto Valentim não poderia ser efetivado.
O plano A era Abel Braga. Um primeiro contato no fim de semana passado teve seu desfecho considerado como otimista, especialmente pelo perfil do treinador ser de "paizão".
Na última terça-feira à noite, no entanto, o Palmeiras ouviu do estafe do técnico que, caso não continuasse nas Laranjeiras, ele acertaria com o Internacional a pedido da família.
A partir daí, o Palmeiras agiu rápido e já marcou um encontro com o empresário de Roger para que o negócio fosse sacramentado ainda na quarta-feira.
A pressa foi tão grande que o clube anunciou o acerto de um ano antes mesmo de isso ser colocado oficialmente em um contrato. O documento será feito e assinado nesta quinta-feira.
*Colaboraram: Pedro Ivo Almeida e Léo Burla, do Rio de Janeiro, e Marinho Saldanha, de Porto Alegre
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