Band.com.br

O Palmeiras fechou o mês de agosto com o maior superávit registrado pelo clube na última década. O responsável por isso é um só: Gabriel Jesus. Isso porque o Manchester City depositou para o alviverde R$ 35 milhões pela compra do jovem atacante – os outros R$ 11,6 milhões serão pagos somente em dezembro, mas já foram contabilizados no mês passado. Ou seja, para a alegria de Paulo Nobre, as contas do Verdão fecharam com um lucro de R$ 47 milhões.

As informações, que foram apuradas por Jorge Nicola, da Bradesco Esportes FM, são um alívio a diretoria. Ela vinha sendo criticada por andar no limite. Os altos custos com o futebol profissional estavam fazendo com que o departamento de futebol e o clube social fechasse praticamente sem lucro (algo que se repetiu em agosto).

Desde janeiro, o superávit acumulado do Palmeiras é de R$ 77 milhões, algo inimaginável se levarmos em conta os balanços financeiros de temporadas passadas.

Esse lucro pode ser ainda maior se o Verdão ganhar a briga que tem com Fábio Caran, ex-empresário de Gabriel Jesus e responsável por revelar o atleta em seu projeto social. O clube briga para ficar com os R$ 26,1 milhões que pertencem ao agente com a acusação de ele descumpriu uma cláusula no contrato e que teria repassado os direitos do atleta para terceiros, algo que faria o clube passar a ter a posse da participação do adversário. Paralelamente, a diretoria palmeirense também tentou comprar essa porcentagem de Caran, mas não teve sucesso.

Durante reunião do COF (Conselho de Orientação Fiscal), Paulo Nobre voltou a afirmar que vai bancar do próprio bolso o término da construção de um hotel e de um centro de recuperação física na Academia do Palmeiras, paradas desde o começo do ano após briga com a Crefisa, principal patrocinador do clube. Os gastos giram em torno dos R$ 3 milhões.