Adepto do rock, apaixonado por mate e muito ligado à família, ele chega à capital mineira com boas histórias para contar.

Adepto do rock, apaixonado por mate e muito ligado à família, ele chega à capital mineira com boas histórias para contar.

Novo centroavante do Atlético-MG, Lucas Pratto destoou nos gramados argentinos em 2014, quando demonstrou técnica apurada para fazer gols e ser eleito o melhor atleta em atividade no país. Fora dele, o reforço alvinegro também tem suas particularidades. Adepto do rock, apaixonado por mate e muito ligado à família, ele chega à capital mineira com boas histórias para contar.

Autor de 11 gols em 17 jogos disputados no Torneio Apertura da Argentina, o atacante foge do perfil de jogadores locais, conhecidos por escutarem cumbia ou reggaeton, e curte rock. As bandas La Renga, Salta La Bancha e Sueño de Pescado embalam a nada agitada vida extracampo do jogador.

Mais caseiro, Pratto é figura fácil nos cinemas e restaurantes de Buenos Aires. Ele troca baladas e festas por momentos entre amigos e está sempre acompanhado do irmão Leandro Pratto. Sempre junta, a dupla é apaixonada por mate – bebida semelhante ao chimarrão dos gaúchos – e picada com queijo e salame, uma entrada tipicamente argentina.

A relação de Lucas e Leandro vai muito além das idas a restaurantes e cinemas. O irmão mais velho do novo reforço do Atlético foi o responsável por iniciá-lo no futebol. Ex-jogador do Club Defensores de Cambaceres, da cidade de Ensenada, na Argentina, Leandro levou o então garoto, que ganhou a sua primeira bola de futebol aos cinco anos, para fazer testes nos principais clubes do país.

Nas categorias de base do Boca Juniors, agremiação que o revelou para o esporte, Lucas Pratto começou atuando como meia de ligação. A facilidade para balançar as redes, contudo, fizeram com que ele se tornasse centroavante, como conta o jornalista Joan Vásquez, do diário Olé.

"O irmão mais velho (Leandro Pratto) jogava pelo Cambaceres e, a partir daí, ele começou a gostar de futebol. A primeira bola que lhe deram de presente foi aos cinco anos. Começou jogando quando criança, mas não era tão bom e o colocaram para jogar. Nas categorias de base, ele jogou de meia central e depois decidiram colocá-lo de centroavante", explicou.

A forte ligação com a família vai além da amizade com o irmão Leandro. A infância difícil, longe do pai que os abandonou, foi superada devido à força de vontade da mãe, responsável por sustentá-los. Sem a figura paterna, Pratto faz diferente e, embora seja divorciado, não perde oportunidades de ficar com a filha Piá, de 3 anos.

Agora no Atlético, Pratto ficará mais distante dos familiares e dos costumes argentinos. Contudo, o salário que o atleta receberá na Cidade do Galo – cerca de R$ 250 mil mensais – lhe proporcionará a independência financeira. O centroavante quer manter a ajuda que dá aos parentes mesmo em Belo Horizonte.

Foto: UOL

 

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