A seleção brasileira, aquela que disputa uma vaga para a próxima Copa do Mundo, na Rússia, está em sexto lugar nas Eliminatórias.
A medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro não entra na contabilidade desta tabela. O Equador, na disputa por uma vaga para 2018, está com 13 pontos. O Brasil, soma nove.
O time brasileiro montado para a Rio-2016, com as melhores peças de que dispunha, enfrentou na final um time "C" da Alemanha e, ainda assim, sofreu com três bolas na trave e venceu o confronto na disputa por pênaltis.
Parabéns, alguém tinha de ganhar. Ganhou o time amarelo.
Não houve vingança pelos 7 a 1.
Comparar uma Copa do Mundo a uma disputa futebolística de segunda ou terceira linha – como é o caso de uma Olimpíada –, é como confrontar um prato MasterChef a um croquete esmaecido na estufa desligada do boteco.
A vitória olímpica será usada para que se tente mascarar as falhas estruturais do futebol brasileiro.
Em um primeiro momento, no "oba-oba", as mazelas serão escanteadas.
Mas é impossível esconder a sujeira embaixo do tapete eternamente.
O futebol brasileiro (entenda-se o da seleção principal, das Eliminatórias e de Copas do Mundo), até pode começar a entrar nos trilhos, mas, se conseguir, não será pelo ouro olímpico, que cheira a pirita.
O ouro de tolo.
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