Pressionado pela atual sequência de maus resultados, Oswaldo de Oliveira disse não se sentir ameaçado. Ainda assim, o assunto dominou as perguntas feitas ao treinador na entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, na Academia de Futebol.

"Está estranha essa entrevista. Vocês estão querendo puxar meu tapete? Rapaz (risos)... Eu estou aqui, normal, não sei se posso ser demitido ou não. Era mais conveniente vocês terem de outras pessoas essa reposta, não minha. Ganhando o jogo ou perdendo, quero estar aqui segunda-feira, eu gostaria de permanecer", brincou.

Oswaldo não fez o mistério habitual em relação à equipe que deve entrar em campo no Derby. Revelou, inclusive, que Rafael Marques e Valdivia serão titulares, mas manteve algumas incertezas.

"Primeiro tenho que ver a recuperação desses caras. Depois, o Corinthians vai treinar hoje, amanhã ainda, é bom segurar um pouco as decisões. Apesar disso, acho que o Tite já sabe. Eu ainda não sei tudo não".

O escândalo de corrupção na Fifa também foi comentado pelo treinador palmeirense.

"Acho que tínhamos que ter uma mudança nesse aspecto na Fifa. Não sei se o outro candidato (o jordaniano Ali Bin Al Hussein) poderia fazer um grande trabalho. Tem tantas outras pessoas, gente que militou no futebol, jogou, dirigiu clubes com competência, mas não consegue chegar nesses cargos altos que são de importância fundamental. Com relação ao futebol mundial, não ousaria dizer, mas no brasileiro, se tivéssemos em cargos mais importantes pessoas mais adequadas às funções, preparadas estaríamos nadando de braçada. Seríamos os Globetrotters. Muitos problemas são fruto dessas administrações errôneas que fazem o esporte involuir. Então para mim, mudança já!", disse.

A provável escalação do Palmeiras para o clássico contra o Corinthians, no próximo domingo, devera ser: Pras; Lucas, Vitor Hugo, Jackson e Egídio; Gabriel, Arouca; Kelvin, Valdivia e Zé Roberto; Rafael Marques.

Foto: UOL