Inglês venceu seu terceiro título com vitória em Austin, mesmo local de seu triunfo no último domingo

Inglês venceu seu terceiro título com vitória em Austin, mesmo local de seu triunfo no último domingo

Há exatamente um ano, no GP dos Estados Unidos, em Austin, que no último domingo (23) recebeu a 18ª etapa do Mundial de Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton conquistava seu terceiro título na categoria.

Em uma prova muito movimentada, que começou com pista molhada e muitas ultrapassagens durante suas quase duas horas de duração. Na largada, Hamilton "espalhou" e Rosberg foi para a área de escape, sendo superado pelos dois carros da Red Bull.

A vitória até pareceu ter escapado de Hamilton, que viu Rosberg, que se recuperou, liderar a poucas voltas do final, mas o alemão errou, caiu para o segundo lugar e abriu caminho para a décima vitória do rival na temporada, então a 43ª em sua carreira.

Foto: UOL

Hamilton (à esquerda) na primeira curva do GP dos Estados Unidos de 2015, dando um "chega pra lá" em Rosberg. Foto: UOL

Hamilton que na prova do último domingo também venceu em Austin, derrotando justamente Nico Rosberg, seu companheiro de equipe na Mercedes, vive um momento distinto na atual temporada, 26 pontos atrás do alemão, não dependendo apenas de si para conquistar o tetracampeonato. Rosberg, em contrapartida, precisa de dois segundos lugares e um terceiro, mesmo que Hamilton vença as três provas restantes (México, Brasil e Abu Dhabi).

SELETO GRUPO DE CAMPEÕES

Com o tricampeonato conquistado em 25 de outubro de 2015, Hamilton passou a ficar somente atrás do tetracampeão Sebastian Vettel (2010, 2011, 2012 e 2013), do pentacampeão Juan Manuel Fangio (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) e do heptacampeão Michael Schumacher (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004).

Além de Hamilton, outros cinco pilotos somam três títulos na F1: Jack Brabham (1959, 1960 e 1966), Jackie Stewart (1969, 1971 e 1973), Niki Lauda (1975, 1977 e 1984), Nelson Piquet (1981, 1983 e 1987) e Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991).

TRAJETÓRIA DE LEWIS HAMILTON NA F1:

Apadrinhado por Ron Dennins na McLaren desde os 12 anos de idade, Lewis Hamilton assinou contrato com a equipe inglesa o final de 2006, logo após o ime de Woking ter dispensado seus dois pilotos: o finlandês Kimi Raikkonen e colombiano Juan Pablo Montoya.
 
Formou uma dupla explosiva com Fernando Alonso na temporada de 2007, travando uma batalha intensa com o espanhol.
 
Seu começo de temporada foi eletrizante, subindo ao pódio logo em sua estreia, no GP da Austrália, em Melbourne, e depois emplacando uma série de nove pódios consecutivos, incluindo três vitórias, a primeira de sua carreira na F1 em Montreal, no Canadá. Em 2007 ainda venceu mais três provas: Estados Unidos, Hungria e Japão, fechando a temporada com o mesmo número de vitórias de Alonso (quatro) e mesmo número de pontos, mas ainda assim à frente do companheiro de equipe, pelo critério de desempate.
 
A rivalidade interna entre seus dois pilotos custou o título de pilotos para a McLaren, que viu o finlandês Kimi Raikkonen, em seu primeiro ano na Ferrari, levantar o campeonato daquele ano.
 
Hamilton no GP de Mônaco de 2007, seu ano de estreia na F1, pela McLaren-Mercedes. Foto: UOL
 
Claramente empolgada com o desempenho do inglês, a McLaren não dificultou a rescisão de contrato de Alonso, que retornou à Renault. O finlandês Heikki Kovalainen formou a dupla com Hamilton na McLaren em 2008.
 
Hamilton começou o ano em alta, vencendo o GP da Austrália e travando desta vez uma disputa intensa com o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari. Na última prova da temporada, em Interlagos, Massa precisava vencer para ficar com o título e Hamilton não poderia obter algo melhor que um sexto lugar, mas na subida dos boxes, estando em sexto, o inglês superou Timo Glock, da Toyota e terminou em quinto, um ponto à frente do brasileiro, tornando-se campeão mundial de 2008.
 
Depois, ainda na McLaren, entre 2009 e 2011, ficou sempre entre os cinco primeiros no Mundial de Pilotos (quinto em 2009, quarto em 2010 e quinto em 2011).
 
Algumas instabilidades fora das pistas, como o rompimento nas relações profissionais com seu pai Anthony Hamilton e desentendimentos com sua namorada, acabaram refletindo em seus resultados nas pistas.
 
Em 2012, mesmo lutando pelo título, começaram os boatos de um possível acordo com a Mercedes. Após o treino de classificação para o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, polemizou ao publicar em seu Twitter a telemetria de seu carro e o de Button, este com uma asa traseira nova, não utilizada por ele.
 
Em 28 de setembro de 2012 a Mercedes anunciou Lewis Hamilton como companheiro de equipe de Nico Rosberg para a temporada de 2013, na vaga do heptacampeão Michael Schumacher. Para a vaga de Hamilton, a McLaren oficializou a contratação do mexicano Sergio Pérez, da Sauber.
 
Conquistou o título mundial de pilotos em 2014, após vencer o GP de Abu Dhabi, superando o companheiro de equipe Nico Rosberg, que teve problemas mecânicos em sua Mercedes e foi o 14º na prova.
 
Em 25 de outubro de 2015, após 16 etapas, conquistou seu terceiro título mundial, ao vencer o GP dos Estados Unidos, em Austin.
 
Em 23 de outubro de 2016 conquistou sua 50ª vitória na F1, no GP dos Estados Unidos, em Austin.

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