Para boicotar a votação do projeto do Morumbi os oposicionistas contrários não comparecerão à votação presidencial

Para boicotar a votação do projeto do Morumbi os oposicionistas contrários não comparecerão à votação presidencial

As obras de cobertura, arena e estacionamento do estádio do Morumbi, orçadas em R$ 460 milhões, podem ser barradas novamente nesta quarta-feira. Uma ala da oposição são-paulina quer repetir o boicote que barrou a votação do projeto em dezembro de 2013. A iniciativa pode até fazer com que a modernização do estádio não saia do papel, mas terá efeito na eleição presidencial: consequentemente, Kalil Rocha Abdalla perderá votos contra Carlos Miguel Aidar.

Já é certeza que Carlos Miguel Aidar será eleito presidente do São Paulo. O indicado por Juvenal teve ligeira vantagem na eleição de conselheiros, do último sábado, e esperava vencer a eleição precidencial por cerca de 130 votos a 100 votos do oposicionista. A nova tentativa de boicote, no entanto, afetará os votos de Abdalla.

Para boicotar a votação do projeto do Morumbi os oposicionistas contrários não comparecerão à votação presidencial. Uma vez que presidente e reforma do estádio serão votados na mesma reunião , um em seguida do outro, o conselheiro só assina a lista de presença uma vez. Caso não haja 177 conselheiros presentes na noite desta quarta-feira no Morumbi – número que representa 75% do conselho deliberativo – o projeto do Morumbi não poderá ser colocado em votação.

A ideia de colocar a votação do Morumbi foi do candidato Carlos Miguel Aidar, que conseguiu vencer a resistência de Juvenal Juvêncio.

O projeto foi elaborado para captar investidores por meio de um fundo que bancará todos os custos da reforma que envolve a construção de uma arena para shows. Em troca, o São Paulo cede os direitos sobre a exploração desse espaço de shows ao fundo. A estimativa é de que a reconstrução demore 18 meses.

FOTO: UOL

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