Ficou escancarada a fragilidade ofensiva do Mengão nessa final. Foto: Ricardo Moraes/Reuters - via UOL

Ficou escancarada a fragilidade ofensiva do Mengão nessa final. Foto: Ricardo Moraes/Reuters - via UOL

A máxima de que o segundo é o primeiro dos últimos está aflorada no torcedor do Flamengo após a perda da Copa Sulamericana. Máximas são excelentes para serem desmentidas, já que no futebol não é só o primeiro colocado que é bom e os outros não servem. Devemos analisar a fundo o porque de cada resultado e lembrar que a partir doídas derrotas nascem retumbantes sucessos.

Ficou escancarada a fragilidade ofensiva do Mengão nessa final. E aqui não falo individualmente. E sim de ideias. De conceitos coletivos. Muito simplório colocar a culpa em Diego e Everton Ribeiro. Mas quais princípios e sub-princípios de ataque puderam ser vistos na equipe rubro-negra? Não havia amplitude, mobilidade, penetração, profundidade, etc...

Força mental é outro ponto que separa vencedores de perdedores. Não temos apenas o jogo disputado no gramado. Há também o jogo da mente. E o Flamengo em nenhum momento chegou perto da vitória nesse quesito. Vimos um time sem resiliência para aguentar a superioridade do rival e sem destreza para supera-lo.

Que não exista confusão entre a excelente gestão do Flamengo nessa louvável austeridade financeira com os fracassos dentro de campo. Corinthians e Grêmio, por exemplo, investiram menos e tiveram mais sucesso. A questão não é apenas o quanto é arrecado e sim como esse valor é utilizado. O Flamengo pecou na condução do futebol, na insistência com Zé Ricardo, na chegada de um treinador estrangeiro no meio da temporada, na formação de um elenco com jogadores renomados, porém apáticos por aí afora...com ajustes finos, a inteligência fora de campo será convertida em troféus na galeria do clube.

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