Raul, Leandro, Marinho, Moser e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.
Esta foi a escalação do Flamengo campeão do mundo em 1981. Era um timaço! E tinha Zico, um dos maiores jogadores da história.
Hoje o Flamengo vive só de lembranças. Se por um lado existe uma administração eficiente, que pôs as contas praticamente em dia, a carência de títulos está enfurecendo os torcedores.
No decorrer da semana que passou, com faixas penduradas pelo muro do CT, torcedores "enquadraram" os atletas que chegavam para o treino. Atiraram alface nos carros do goleiro Muralha e Conca. Arão e Zé Ricardo também foram alvos.
A eliminação da Libertadores foi a gota d’água. Agora os torcedores gritam que “o Brasileirão é obrigação!”.
Como assim, cara pálida? Precisa combinar com Palmeiras, Corinthians, Grêmio e outros times que estão melhores e têm mais condições de brigar pelo título.
O problema da torcida flamenguista é acreditar em “falsos brilhantes”. Entenda-se por isso os jogadores que chegam na Gávea e são logo tratados como super craques.
Conca, que chegou bichado, foi recebido por uma multidão do aeroporto. Muralha e Arão, hoje crucificados, já tiveram até uma chance na seleção de Tite. Foi em janeiro, naquele amistoso contra a Colômbia, lembra?
Recordo que, naquela época, fiz uma crítica ao técnico Tite por incluí-los na lista de convocados, e fui metralhado no Twitter por alguns fanáticos.
Existem muitos outros exemplos de “falsos brilhantes”. Trauco? Berrio? O que esses caras fizeram nas seleções do Peru e da Colômbia para serem tratados aqui como craques?
Eu sou muito mais Márcio Araújo e Pará.
Mas esses dois também estão muito distantes de Zico, Júnior & Cia, né não?
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