Virou piada aquela história de que o Palmeiras é o Real Madrid das Américas. Certamente foi uma precipitação dos analistas, porque, dentro de campo, o Verdão fracassou diante da Ponte Preta nas semifinais do Paulistão.
Depois de vencer o jogo de ida, em Campinas, por 3 a 0, a Ponte soube segurar a pressão na partida de volta, perdeu só por 1 a 0 e assegurou vaga na decisão depois de nove anos – foi vice-campeã em 2008. No duelo de ataque contra defesa em que se transformou esse encontro, prevaleceu a disciplina tática de quem entrou em campo com três gols na bagagem.
A torcida palmeirense lotou o estádio e saiu lamentando um pênalti não marcado de Fernando Bob em Jean, aos 37 do primeiro tempo. Talvez a história pudesse ter sido outra. Mas da mesma forma, a Macaca tem um lance igual para reclamar do primeiro jogo, de Fernando Prass em cima de William Pottker. O jogo já estava 3 a 0 e o árbitro não assinalou a falta dentro da área. Houve ainda mais uma reclamação do Verdão no segundo tempo. De pênalti de Lins em Dudu.
Um fato marcante do jogo deste sábado: a torcida parece ter perdido a paciência com o colombiano Borja que voltou a jogar mal. O técnico Eduardo baptista ouviu os gritos da torcida pela entrada de William e resolveu atender. Borja saiu de campo visivelmente aborrecido, chutando uma garrafa d’água, sob as vaias dos palmeirenses.
Cá entre nós, a impressão que se tem é que o Borja do Palmeiras é um “genérico”. Não é aquele Borja matador do Atlético Nacional. Aquele sumiu.
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