Atacante bate de frente com o técnico Levir Culpi, torna-se um abacaxi nas mãos dos dirigentes do Fluminense e uma enorme sombra ao treinador nas Laranjeiras

Atacante bate de frente com o técnico Levir Culpi, torna-se um abacaxi nas mãos dos dirigentes do Fluminense e uma enorme sombra ao treinador nas Laranjeiras

Fred é ídolo da torcida do Fluminense, mas no alto dos seus salários de R$ 800 mil não passa de um jogador desrespeitoso com o clube e seus companheiros. O atacante está afastado, pois bateu de frente com o técnico Levir Culpi, que cortou as asas do atacante. Asas, inclusive, que a diretoria tricolor deixou crescer e não as aparou quando preciso.

Resultado: o clube criou um monstro e agora não sabe como se livrar dele.

Fred decidiu: ou ele ou Levir Culpi. A revolta do artilheiro aconteceu diante da postura do treinador, que não aceitou a ingerência do atacante na forma de jogar da equipe. Levir aposta num novo jeito de jogar, privilegiando o conjunto e o espírito de equipe, e Fred não aceitou. O racha aconteceu.

 

O atacante queria que o esquema “manda a bola pra mim que eu resolvo” seguisse intacto nas Laranjeiras. O atacante dançou. Levir falou grosso e Fred deu o troco, mas junto à diretoria. A cúpula optou pelo treinador e agora quer Fred emprestado.

Apoio da diretoria a Levir? Sinceramente não aposto, até porque uma diretoria que alimenta postura assim de um jogador não merece confiança. Assim como as cifras pagas ao atacante, que o tornam num verdadeiro “Deus” dentro do elenco, onde acha que pode tudo. Pobre Fluminense.

Fred não é profissional. É desrespeitoso com o clube, técnico e jogadores. Já havia agido assim diante de outros profissionais, como Eduardo Baptista, que antecedeu Levir Culpi. Atitude arrogante, de um “Deus” em baixa, que não faz jus ao salário milionário.

No entanto, nessa história o grande culpado não é Fred, mas sim a cúpula tricolor. A torcida tem que saber a quem destilar sua revolta e indignação. Fred é apenas um jogador mimado, que adora o sistema paternalista que ainda impera no futebol brasileiro para garantir a sua “presidência” dentro de campo.

O Fluminense deseja a saída por empréstimo de Fred. A ideia é que ele volte após o final do ano. Concluo então que Levir Culpi trabalha com prazo de validade.

O futebol brasileiro é assim. A diretoria bancou Levir, mas não se iludam. Se o treinador não levar o time às vitórias, a cúpula tricolor vai entender que Fred tinha razão e tudo pode mudar, ou melhor, voltar como era, com o goleador mandando e todos obedecendo.

Pergunto: qual clube brasileiro desejaria ter Fred até o final do ano. Um jogador com salário milionário e postura de “dono do time”.  

No meu time, Fred não jogaria...

 

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Foto: UOL

  

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