O mocinho celeste beijará a taça no final do filme. Justo! Emocionante, não?

O mocinho celeste beijará a taça no final do filme. Justo! Emocionante, não?

Chegou o dia... Que não é o grande dia nem para o torcedor cruzeirense, que, careca de saber que será campeão brasileiro há meses, está ansioso mesmo com o jogão da quarta-feira, quando tem a chance de reveter a vantagem contra o arqui-inimigo Galo na emocionante final da Copa do Brasil!
 
O "final" mais previsível do que romance mela-cueca
 
Tô nem aí, tô nem aí... Alô, povão, agora é fé! O São Paulo, o único time que teria, matematicamente, condições de tirar o título brasileiro do Cruzeiro (teria porque jamais teve, e a Raposa “disputou” sozinho o interminável, insosso e previsível campeonato), mandou para Cuiabá um catadão para encarar o desinteressadíssimo Santos.
 
Esse é o colonizado pontozzz corridozzz em que todo o jogo é uma decisão e blá-blá-blá) já que, de forma compreensível, está muito mais preocupado com o jogo da volta do mata-mata semifinal da secundária Sul-Americana, uma espécie de Série Baba da Taça Libertadores.
 
Resumindo, parabéns, Cruzeiro (de novo: já parabenizei a Raposa, aqui, em agosto, pelo título) e vamos ao que ainda resta: a briga pelas últimas duas bocas à Libertadores-2015 (Raposa e Tricolor já levaram as deles) e a luta de Coritiba, Vitória, Chapecoense e Palmeiras para não ser o último degolado (Criciúma, Botafogo e Bahia já eram!).
 
O fato é que até essas disputas paralelas servirão para diminuir a repercussão da festa celeste. Enquanto a torcida, elenco e diretoria cruzeirenses estiverem dando a volta olímpica (sem taça) no Mineirão, os dois jogos mais aguardados da 36ª rodada estarão prestes a começar: Corinthians x Grêmio, na ZL, Coritiba x Palmeiras, no Paraná.
 
Com ou sem Valdivia, o Verdão precisa não ser derrotado para se manter à frente do Coxa e não correr o risco de voltar a sentir a desagradável situação de terminar uma rodada na zona do rebaixamento.
 
E, em Itaquera, em caso de vitória, o Timão, ainda que não matematicamente, será a terceira equipe a se garantir na Libertadores.
 
San-São sem sal  
 
O São Paulo, que reclama da sequência de jogos e viagens, sabe que quarta, contra o Nacional de Medellín-COL, joga toda a sua possibilidade de dar uma volta olímpica, e o Santos, que não vence há oito jogos, não tem mais qualquer objetivo na temporada. A tendência, pois, é a de que a torcida cuiabana não assista a um grande clássico...  
 
Tudo azul 
 
No aquecimento para a emocionante final da Copa do Brasil, o Cruzeiro, que já é (bi)campeão _com toda a justiça e zero emoção_ desde agosto, baterá o desinteressado Goiás.
 
Palpites
 
Cruzeiro 2 x 0 Goiás
 
Flamengo 2 x 0 Criciúma
 
Sport 1 x 0 Fluminense
 
Figueirense 1 x 1 Vitória
 
Chapecoense 2 x 0 Botafogo
 
Coritiba 1 x 0 Palmeiras
 
Corinthians 1 x 0 Grêmio
 
Série Baba: Vasco subiu sem festa
 
Sob vaias e aos gritos de “vergonha, time sem vergonha”, o Vasco apenas ficou no 1 a 1 com o Icasa (que por centímetros não virou o jogo no Maracanã na última bola), resultado que selou o acesso cruzmaltino à Série A e a queda do Icasa à Série C. Falar em dever cumprido é uma cascata: a campanha vascaína foi fraquíssima!
 
Teatro: A ordem Partiu De Quem?
 
O Cruzeiro, sabemos, já é o campeão do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz. Para o paulistano que não quer ficar em frente à TV, em papel de voyer de festa celeste alheia, o teatro é uma boa opção para o domingão.
 
Com o preço dos ingressos, foi-se o tempo que o futebol é o lazer do povão. A peça A Ordem Partiu De Quem? é na faixa!
 
O texto é da talentosa Maria Teresa Cruz, que também atua. Completam o elenco Daniela Dias, Tatiana Vasconcellos e Jean Boechat. A direção é de Luiz Henrique Dias.
 
Da série "Nada acontece por um único motivo. E muito menos permanece por tanto tempo sem ser alimentado", a peça trata sobre as razões para que um movimento aconteça e ganhe força. E como as peças envolvidas nesse processo criam subterfúgios para abafar uma contestação. Além disso, coloca as partes em pé de igualdade porque, no final das contas, a massa tem pouco poder de reflexão. Ainda mais quando se está dentro dela".
 
Vou perder (porque futebol domingo às 19h30 é o armagedon!), mas, quem não é cronista esportiva, tem um programa imperdível no centrro paulistano.  
 
Serviço 
 
Peça: A Ordem Partiu De Quem?
 
Local: Onde: Cia do Feijão. Endereço: Rua Teodoro Baima, 68 (República - São Paulo - SP)
 
Horário: 22 horas (para os íntimos, 10 da noite)
 
Duração: 60 minutos (o popularíssimo uma hora)
 
Sinopse: Uma ordem de origem desconhecida fomentou vultosa mobilização. Para cada ação tem uma reação e a homogeneidade está em xeque. Agora, é preciso punir o responsável. Mas de que lado está o verdadeiro culpado? Ou melhor, existe um culpado?
 
Entrada franca: Retirada de ingresso no local uma hora antes do início da peça,
 
 
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web!

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