Chapecoense continua surpreendendo no Brasileirão

Chapecoense continua surpreendendo no Brasileirão

Olhando a tabela do Brasileirão após a terceira rodada, percebe-se que estamos ainda naquela fase romântica do certame nacional, na qual todos os clubes, grandes, médios e pequenos, transitam pelo G4, com direito de até sentar no trono da liderança, para o deleite de sua torcida, ainda que de forma tão passageira quanto à luminosidade de um cometa.

A bola da vez , nessa brincadeira de liderança transitória alternativa, é o Sport, que tem como vice o Goiás, dois clubes que, com todo respeito que merecem, não figuram entre os  favoritos da primeira lista para a conquista do título do Brasileirão.

Não que se queira dizer com isso que são tecnicamente muito inferiores àqueles que frequentemente são apontados como virtuais campeões a cada ano que passa, mas pelo fato de não possuírem plantéis que lhes garantam peças de reposição necessárias para fazer frente a um campeonato longo e desgastante como esse que se pratica no Brasil.

Pelo que me foi dado observar nos jogos que precederam o início do campeonato brasileiro deste ano, repito aquilo que falei em comentário anterior, apontando como meus favoritos ao título deste ano os dois times que ora ocupam a metade de baixo do G4: Corinthians, terceiro colocado, e São Paulo que terminou a semana na quarta colocação.

Se me for solicitado indicar uma terceira alternativa  de favoritismo para a conquista desse Brasileirão, não hesitarei em dizer que ela se encontra presentemente na Zona de Rebaixamento e se chama Cruzeiro Esporte Clube, embora reconhecendo que o time  mineiro já não possui o mesmo nível técnico daquela equipe que faturou o campeonato brasileiro, com folga, no ano passado.

Correndo por fora, com alguma chance de chegar ao título - a meu ver muito remota - eu apontaria Internacional e Atlético Mineiro.
 
Os demais clubes do mesmo nível que me perdoem, mas o máximo que lhes cabe pretender, pelo elenco que possuem e pelo padrão de jogo ultimamente revelado, é alcançar o G-4 e "descolar" uma vaga para a Libertadores de 2016, algo que podem conseguir até mesmo com uma possível conquista da Copa do Brasil.

Entre os chamados pequenos, cumpre destacar nesses primeiros jogos do Brasileirão o excelente desempenho da Chapecoense que, em sua segunda participação no campeonato brasileiro da série A, está fazendo  mais bonito do que agremiações famosas como Flamengo, Vasco, Fluminense, Santos, Palmeiras, Atlético Mineiro e até Inter e Cruzeiro, que são um caso à parte por estarem disputando a Libertadores.

Com um plantel, modesto numericamente, mas tendo no elenco um time bem definido técnica e taticamente, a Chapecoense bateu o Santos por 1 a 0, na Arena Condá, na última rodada do Brasileirão, com direito a um golaço de Apodi, consolidando uma posição na tabela capaz de fazer inveja a muito time do primeiro escalão do futebol brasileiro
 
Com o mesmo número de Pontos do Atlético Paranaense (5º colocado) e do São Paulo (na 4ª colocação), o alviverde de Chapecó ocupa a 6ª colocação no campeonato, estando a apenas 1 ponto atrás do líder Sport.
 
Esse sucesso se deve em grande parte à capacidade de seu treinador Vinícius Eutrópio, que pelo segundo ano consecutivo leva o time catarinense a brilhar acima da expectativa no Brasileirão.
 
Estou falando de um treinador jovem, que revela muito acerto nos esquemas de jogo propostos, em função do adversário enfrentado, além de ter-se mostrado um técnico disciplinador, que faz da Chapecoense uma equipe madura e consciente daquilo que pode e deve colocar em prática na busca dos objetivos que vêm sendo alcançados.

Considerando esses predicados de Vinícius Eutrópio, que salto aos olhos de todos, cheguei a imaginar a hipoótese de um possível interesse do Grêmio em contratá-lo como substituto de Felipão, a partir de um acerto qualquer com a Chapecoense. 
 
Mas não passou de mera especulação e já se sabe agora que o Grêmio opotou pela solução barata para preencher a vaga deixada por Felipão, trazendo de volta ao ninho anigo o ídolo Roger Machado, que passa a ser o novo treinador gremista até o final da temporada. 

Logo mais tem Inter e Santa Fé no Beira-Rio, valendo vaga para a Semifinal da Libertadores.
 
Como o colorado entra nessa briga em situação delicada, precisando vencer com dois gols de diferença, para decidir a parada no tempo normal de jogo, fica aqui o trocadilho infame da vez: 

Se o Inter não reverter esse quadro desfavorável, dando adeus à Libertradores, a "santa fé" no time de Diego Aguirre, alcançada com a conquista do Gauchão, poderá ser jogada na correnteza do Guaíba, indo parar lá na Lagoa dos Patos.

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Foto: UOL  

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