A Costa Rica surpreendeu o Uruguai vencendo de virada, por 3 a 1, em um jogo que ganhou muita emoção no segundo tempo.
Figuras apagadas no time uruguaio, como Forlán (substituído) e Cavani, que embora tenha marcado o único gol celeste (de pênalti) também apareceu pouco.
Em contrapartida, a Costa Rica muito bem armada por Jorge Luiz Pinto, mostrou que pode complicar a vida de Itália e Inglaterra na primeira fase. Destaque para o atacante Campbell, com uma excelente atuação.
Uruguai
Muslera – 6 – Uma falha no primeiro tempo em uma péssima saída de gol, em escanteio, mas redimiu-se no segundo, fechando bem o ângulo em cabeçada de Duarte. Sem culpa nos gols.
M. Pereira – 2 – Seguro pela direita controlou bem o ímpeto de Bolaños, mas fez uma falta criminosa em Campbell e foi merecidamente expulso no final.
Lugano – 5 – Um pouco afoito nas bolas aéreas, mas com a garra habitual que o notabilizou, impôs segurança no jogo rasteiro e sofreu o pênalti que deu a vitória ao time. Caiu muito de produção no segundo tempo e recebeu cartão amarelo.
Godín – 5,5 – Melhor que Lugano no jogo aéreo, garantiu segurança ao sistema defensivo uruguaio.
Cáceres – 6 – Neutralizou bem as ações ofensivas pela direita da Costa Rica.
Gargano – 4 – Lento na saída de bola e perdido na marcação fois substituído por González que praticamente não tocou na bola.
Arévalo – 4 – Muito mal. Um espectador privilegiado em campo.
C. Rodriguez – 4 – Passeou em campo. Demorou para ser subsittuído, apenas aos 31 do segundo tempo. Saiu para a entrada de Hernandez.
Stuani – 5 – Até começou bem, mostrando boa disposição nas disputas de bola mas caiu vertiginosamente de produção no segundo tempo.
Cavani – 5 – Único mérito: marcou o gol de pênalti.
Forlán – 3 – Apagado, um único lampejo no primeiro tempo, em um chute fora da área que desviou no zagueiro e quase resultou em gol. Distante, muito distante do Forlán eleito melhor jogador na última Copa. Cansado, foi substituído por Lodeiro.
Técnico: Oscar Tabarez – 4 – Poderia ter feito alterações logo que a Costa Rica empatou. Recuou demasiadamente seu time e pagou caro por isso.
Costa Rica
Navas – 7 – Boas defesas nas duas etapas. Um goleiro seguro e que passa tranquilidade ao sistema defensivo.
Duarte – 7 – Elemento surpresa nas bolas aéreas ofensivas, quase marcou no começo do segundo tempo e acabou fazendo o gol da virada. Firme na defesa.
González – 6 – Perdeu um gol feito no primeiro tempo, chutando mal a bola. Em sua missão defensiva não comprometeu.
Umana – 6,5 – Eficiente na ligação e ainda fez o terceiro gol da Costa Rica, tocando bem na saída atabalhoada do goleiro Muslera.
Díaz – 6,5 – Fez um pênalti desnecessário sobre Lugano, impedindo a progressão do zagueiro uruguaio. Melhorou no segundo tempo, jogando com simplicidade e objetividade.
Tejeda – 6 – Bem na saída de bola, sentiu a falta de uma maior aproximação dos homens de meio-campo. Saiu paa a entrada de Cubero, que pouco produziu.
Borges – 5,5 – Ao lado de Tejeda foi razoável na armação, mas teve mais dificuldade em desvencilhar-se da marcação uruguaia.
Gamboa – 6 – Algumas boas avançadas pela direita, quase sempre ganhando na velocidade, mas pecando nos cruzamentos.
Bolaños – 6,5 – Melhor defensivamente pela esquerda. À frente, perdeu várias jogadas no "mano a mano" para Maxi Pereira, mas foi decisivo no toque de letra que deu início ao gol de empate.
Ruiz – 5 – O mais apagado do meio-campo, cedeu lugar a Ureña, que sacramentou a vitória fazendo o terceiro gol, quando o Uruguai partia para o tudo ou nada em busca do empate. Nota 6 para ele.
Campbell – 8,5 – Jogador diferenciado. Um chute perigosíssimo no primeiro tempo, fôlego para voltar e armar as jogadas da Costa Rica e um lindo gol para virar o placar. O nome do jogo
Técnico: Jorge Luiz Pinto – 8 –Méritos pela forma que colocou seu time para jogar. Soube posicionar bem o seu sistema defensivo e posicionar bem a sua linha de meio campo.
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