É isso mesmo: a bola do Brasil hoje fala ?uai? como nunca falou

É isso mesmo: a bola do Brasil hoje fala ?uai? como nunca falou

No Brasil hoje é assim: Brasília tem o poder, São Paulo é o dono do dinheiro e da locomotiva, o Rio entra com a paisagem e Belo Horizonte é a capital do futebol de nosso país.
É isso mesmo: a bola do Brasil hoje fala "uai? como nunca falou.
O Cruzeiro já foi campeão cedo demais e com muito merecimento.
Mas quero o fim urgente dos pontos corridos na base do turno e returno e a volta de um muito ampliado mata-mata.
Sim, sugiro três mata-matas!
Um para a definição do campeão entre os oito primeiros, como no passado.
E outro para os oito piores, que se enfrentariam da mesma forma para sabermos quais os quatro rebaixados.
Além de um terceiro mata-mata para os quatro intermediários rumo à Sul-Americana.
Este "ovo de colombo? inibe a tese dos "contristas? que o mata-mata privilegia os oito melhores, prejudicando os outros 12 que teriam férias enormes e precocemente, gerando prejuízos.
Com a fórmula criada por "Milton Itaipu, uma Usina de Ideias?, repito, os quatro do miolo classificados do 9º ao 12º lugares fariam um "mini-mata? para a Sul-Americana e os oito piores teriam uma competição de recuperação.
E assim evitando desanimados e rebaixados como o Náutico que vem só cumprindo tabela e podendo até contaminar a classificação deste ou daquele time em qualquer ponto da tabela de classificação.
Não é simples e brilhante? (Risos).
Mas isso é para o futuro, já que hoje o Cruzeiro ganhou o Brasileiro fácil demais e o Galo será campeão mundial mesmo sem Ronaldinho Gaúcho, Bernard e Fernandinho.
É que os deuses assim já decidiram e o Galo na verdade nunca esteve na fila.
Apenas sábia e pacientemente ficou décadas e décadas esperando 2013 chegar.
E lá estarei no Marrocos com o meu tradicional pé-quente pela galomundial.com.br.
Mas outro Atlético também merece parabéns.
O Furacão do Paraná, gastando merrecas, foi a sensação do ano, fora de Minas Gerais.
O rubro-negro de Curitiba deu um show em grandes privilegiados da mídia e sem bons times como Vasco, Fluminense, Botafogo, Santos, Corinthians, São Paulo e até Flamengo, no custo-benefício.
E nocauteou Grêmio e Internacional, os dois milionários de Porto Alegre, que perderam tudo em 2013.
Mano Menezes, Dunga, Autuori e Luxemburgo foram outros micos da temporada.
Eles não esperavam tanto fracasso que hoje consta em seus gibis.
E não é que o gibi de minha vida acabou virando livro?
"1000 Contos do Milton?, que terá versão falada, narrada e super multiplicada, será lançado nesta segunda-feira, 11, no Espaço Cultural e Gastronômico do recém-ampliado Shopping Frei Caneca.
A editora é a Lazuli, o autor é o jornalista e professor corintiano André Rosemberg e o prefácio de Alberto Helena Jr., com quem um dia fiz tabelinha para viabilizar, pela minha agência de publicidade, sua troca de jornal como colunista brilhante que é.
E a história do livro é a minha vida com nada de excepcional.
Apenas a trajetória improvável de um caipira assustado e grato a Deus pelo que me proporcionou.
Sonhava e ansiava era em trabalhar no Banco do Brasil, na Petrobras ou ser dentista, mas tomei bomba em tudo.
Os times do Santos, o rádio, o futebol, o jornalismo, a publicidade, o microfone e a voz que Deus me deu nortearam a minha existência, então à deriva no interior de Minas nos anos 60.
Sai de nota -9.27 para, digamos, 4.44.
Eu sou uma grande zebra de minha vida.
Em tudo.

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