Nilmar trabalhou com Tite por um ano no Beira-Rio e lembra até hoje das lições que recebeu

Nilmar trabalhou com Tite por um ano no Beira-Rio e lembra até hoje das lições que recebeu

Jeremias Wernek
Do UOL, em Porto Alegre

Nilmar trabalhou com Tite por um ano no Beira-Rio e lembra até hoje das lições que recebeu. Artilheiro do Internacional na Libertadores, o atacante teve uma atuação para lá de destacada na vitória de 4 a 0 do Internacional em cima da Universidad de Chile. Os dois gols e a assistência para Eduardo Sasha estão intimamente ligados aquilo que ouviu do atual técnico do Corinthians.

Profissional desde 2004, Nilmar poderia ter passado batido pela dica recebida nos corredores do estádio do Inter, mas não. A frase tão simples e até um tanto quanto óbvia virou mantra na cabeça do camisa sete.

"Eu aprendi muito com o Tite, ele sempre fala para o atacante participar do jogo. Se mexer. O atacante não pode ficar parado. Eu tentei me mexer para receber a bola e encaixou pelo adversário dar espaço", disse Nilmar. "Todos sabem da minha característica, mas em alguns jogos eu fico limitado por jogar de costas. Fico limitado, meu ponto forte é a velocidade e isso que o Tite falou me ajuda", completou.

Nilmar faz parte do ataque dos sonhos de Diego Aguirre, que já tinha trabalhado com ele no Qatar. O plano do treinador é colocar o camisa sete ao lado de Lisandro López, outro que foi comandado pelo charrua no mundo árabe. O argentino, porém, só atuará na Libertadores a partir das oitavas de final – o Colorado precisa de pelo menos mais um empate para garantir a vaga na próxima fase.

"Claro que eu vinha buscando fazer bons jogos e o gol é fundamental. Mas minha grande preocupação é jogar bem. E eu sabia, no momento em que a gente encaixasse uma maneira de jogar valorizaria o jogador da frente. Quem fica lá depende muito dos outros. Mas os dois gols me deixam feliz para seguir", comentou.

Com três gols na Libertadores, Nilmar voltou a ter lampejos do atacante que chegou até a seleção brasileira. E Tite, técnico que rejeitou o Internacional em dezembro, tem sua parcela de responsabilidade. Diego Aguirre é quem agradece, duplamente.

Foto: UOL

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