Confira a semana por Milton Neves

Confira a semana por Milton Neves

Escrevo de Botelhos-MG, perto de Poços de Caldas e terra do centenário EC Guanabara.

O Guanabara resiste como a Esportiva de Guaxupé e a Caldense ao contrário dos saudosos Flamengo de Varginha, Machadense, Cruz Preta e América de Alfenas e Rio Branco de Andradas.

É minha região do Sul de Minas.

Prá cá voltarei, dirigindo ou deitado com os braços cruzados na altura do abdômen.

Em Guaranésia, tornei-me cidadão do município na quinta-feira e cidadão aqui de Botelhos na sexta-feira à noite.

Presentes, em Guaranésia, em meio a tanta gente boa e 40 garotos, o Juiz de Direito Milton Biachioni Furquim, o prefeito João Carlos Minchillo, o ex-jogador César “Gullit”, filho da terra e ex-Ferroviária e Ponte Preta - que achava o goleiro corintiano Ronaldo “uma grande mala” -, o promotor de Guaxupé Thales Tácito Cerqueira e o senador Zezé Perrella, em campanha pela região.

Thales Tácito foi a primeira autoridade a combater a construção do polêmico aeroporto de Cláudio-MG.

“Eu era o promotor lá no início das obras, barrei tudo, mas depois aprovaram”, contou em plenário.

“E agora, nesta disputa presidencial, fui insistentemente procurado por partidos e pela grande imprensa, mas me calei porque promotor não é artista e nem jornalista”, justificou.

Já Perrella, ex-presidente do Cruzeiro que ele define como “o melhor time do mundo atualmente”, lembrou que o MP e o Judiciário, uma vez, mandaram fechar a Toca da Raposa e notável Escola de Base do clube por “trabalho escravo de menores de idade”.

Nos dois casos, Cláudio-MG e Toca da Raposa, nada foi interditado.

E Guaranésia, para quem não sabe, fica no Sul de Minas ao lado do leste de São Paulo e perto de Guaxupé, onde teremos agora o condomínio Jardim Carmen Plus.

Suas ruas e praças vão receber os nomes de Raul Donazar Calvet, Mauro Ramos de Oliveira, goleiro Félix, Fiori Gigliotti, Dr. Osmar de Oliveira, Roberto Dias, Maurício Torres, Gylmar dos Santos Neves, Nilton Santos, Nilton De Sordi, Marinho Chagas e etc.

E o Dunga?

Esse será nome de rua só daqui 40 ou 50 anos.

Por enquanto, “enfrenta” o “fantasma Neymar”.

Complexado e arrependido por ter esnobado Neymar em 2010 – além de Ganso e Adriano -, continua “combatendo” o craque, hoje no Barcelona.

É caso para analista, de Bagé ou não.

Ora, ele não se conforma pela burrice de 2010 e até hoje segue “combatendo” o melhor jogador do Brasil desde a Copa da África.

Meio que a contragosto teve que chamar o menino agora, mas vive com picuinhas e dando alfinetadas na “unanimidade nacional” a partir do final de 2009.

Primeiro disse que Neymar não era craque ainda “porque não tem o carimbo de campeão do mundo”.

Uma tremenda idiotice.

E agora disse que quer na Seleção dele o “Neymar do Santos”, “aquele Neymar”.

Ora, então porque não o chamou em 2010?

Era o “Neymar do Santos”.

E à época ele jogava mais do que hoje e o Ganso jogava mais do que Neymar.

Trata-se de uma luta inglória a de Dunga “contra Neymar”.

Relaxe e capitule, Dunga!

Na Copa da África do Sul você praticou “crime lesa-pátria” ao ignorar esse gênio de Mogi das Cruzes e agora não tem mais remédio.

E não foi por falta de aviso, hein, Dunga?

Naquele 10 de maio de 2010 no Rio eu te alertei ao vivo em rede nacional na melhor pergunta que fiz na minha vida de jornalista.

E você esnobou.

Azar teu e nosso, mas agora desista de “combater” o menino porque eternamente pra você o Neymar 2010 será o seu 7 a 1 do Felipão.

Nunca estes dois fatos tenebrosos serão esquecidos, infelizmente.

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