Dinheiro arrecadado nas partidas teria ido para Curaçao

Dinheiro arrecadado nas partidas teria ido para Curaçao

Lionel Messi está novamente na mira da justiça espanhola. Segundo reportagem do jornal El País, A Guarda Civil da Espanha está investigando cinco transferências bancárias no valor de quase um milhão de euros, referentes a jogos beneficentes organizados pelo jogador argentino.

Ainda segundo o jornal, o dinheiro arrecadado nas partidas teria ido para Curaçao, um paraíso fiscal localizado nas Antilhas Holandesas, no sudoeste do Caribe.

Os investigadores abriram um processo contra o jogador por lavagem de dinheiro e fraude fiscal. No documento das transferências aparece o nome da empresa de Guillermo Marin, amigo pessoal de Messi e responsável por organizar as participas beneficentes do craque.

Lionel Messi e seu pai, Horácio Messi, reconhecem a amizade com Guillermo Marin e sua participação nos jogos. "Ele é um empresário argentina que conheço desde 2006 e organiza as partidas para minha fundação", disse testemunha do jogador para a Guarda Civil espanhola.

Mas Messi e seu pai afirmam que não tiveram ganho pessoal com as partidas beneficentes. Fato que é refutado pelo advogado da empresa Total Shows, que organizou partidas na Colômbia e apresentou documentos que mostram que Messi e outros jogadores pediram dinheiro para participar dos jogos.

O Tribunal de Madrid abriu processo para investigar as partidas sob a suspeita de lavagem de dinheiro e fraude fiscal. As primeiras investigações apontam que, embora tenham sido divulgados como jogos beneficentes, na realidade os jogadores foram pagos para participarem dos eventos. E que alguns desses pagamentos foram enviados para o paraíso fiscal de Curaçao.

Tanto Messi como outros jogadores negam ter recebido pagamento, mas alguns admitem que tiveram as despesas de deslocação e alojamento pagas.

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