Mayra Aguiar recuperou-se rapidamente da derrota que a tirou da briga pela sonhada medalha de ouro

Mayra Aguiar recuperou-se rapidamente da derrota que a tirou da briga pela sonhada medalha de ouro

por Gustavo Franceschini
em Londres (Inglaterra)
Mayra Aguiar recuperou-se rapidamente da derrota que a tirou da briga pela sonhada medalha de ouro. Minutos depois de ser finalizada pela norte-americana Kayla Harrison, a brasileira venceu a holandesa Marhinde Verkerk por ippon e conquistou a medalha de bronze, tornando-se apenas a terceira atleta do país na história a subir no pódio olímpico.
Antes dela, somente Ketleyn Quadros, com bronze em 2008, e Sarah Menezes, ouro há poucos dias em Londres, já haviam conseguido o feito. Mayra também dá ao Brasil uma quarta medalha que era aguardada desde o último sábado, quando saíram as três primeiras de uma só vez.
A medalha consagra uma atleta que apareceu pela primeira vez aos 15 anos. Mayra surgiu para o grande público quando foi medalha de prata no Pan do Rio de Janeiro, em 2007. Um ano depois, ela foi a Pequim como promessa e não correspondeu, caindo na primeira rodada.
No último ciclo, no entanto, ela mostrou que a aposta que era feita nela não era gratuita. No período, ela foi vice-campeã e medalha de bronze em dois Mundiais seguidos, conquistou Grand Slams e tornou-se a primeira atleta do país, entre homens e mulheres, a assumir a liderança do ranking mundial desde que ele tornou-se olímpico.
Por tudo isso, apesar da importância do bronze, a sensação de que ela poderia ter ido além é inevitável, inclusive na torcida presente no ginásio. Primeira colocada do ranking, Mayra Aguiar entrou como favorita, varreu as duas primeiras adversárias que teve pela manhã e chegou à semifinal contra sua principal rival, a norte-americana Kayla Harrison.
Apesar da luta disputada, ela não resistiu ao jogo de chão da oponente e sofreu um ippon por finalização quando já perdia por um yuko.
Foto: UOL

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