Marta salvou meu domingão chuvoso, nublado e com cara de bode. Muitos dirão que era um simples torneio amistoso. O estádio de Brasília estava vazio o que daria razão para quem defende a tese de que era um jogo sem importância. Mas prefiro acreditar que o evento tenha sido pouco divulgado ou então que não somos merecedores de termos uma camisa 10 como Marta.
Em dez minutos de jogo, o placar já apontava 2 a 0 para as norte-americanas, atuais campeãs olímpicas, eternas pedras no caminho brasileiro. E elas estavam lá com a goleira musa Hope Solo e a atacante Wambach, que havia sido poupada no jogo de estreia do tal torneio, informação que obtive na transmissão da Band. Inevitável ter pensado: será que seremos vitimas de outro 7 a 1 na temporada do futebol? Porque até então era nítida a diferença de organização de um time para o outro.
Algumas brasileiras, campeãs mundiais atuando pelo São José dos Campos, tinham se juntado ao grupo naquela semana, com o torneio amistoso em andamento. Mas nós ainda temos Marta.
Marta minha querida não se esqueça de mim, como na música dos Beatles. Não se esqueça de nós, fãs que aparecemos de vez em quando, nas Olimpíadas, nos Mundiais, mas que somos implacáveis nas cobranças.
E ela não esqueceu. Três gols e uma virada espetacular, com direito a golaço no segundo, em que saiu arrancando do meio de campo e deixando as americanas pra trás no melhor estilo Marta. Marta você foi minha inspiração no domingão. Marta minha querida, não se esqueça de mim, não se esqueça de nós.
Marta my dear.
Foto: UOL
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