Na noite de terça, o centroavante participa de amistoso entre Peru x Paraguai. O jogo será em Lima, capital peruana, o que obrigaria Guerrero a fazer duas viagens para participar do jogo corintiano 24 horas depois

Na noite de terça, o centroavante participa de amistoso entre Peru x Paraguai. O jogo será em Lima, capital peruana, o que obrigaria Guerrero a fazer duas viagens para participar do jogo corintiano 24 horas depois

Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

Possível, até seria. Mas, para Mano Menezes, não será. Logo depois de vencer o Bahia por 2 a 1, no último domingo, o treinador descartou qualquer possibilidade de utilizar Paolo Guerrero na próxima quarta-feira contra o Goiás.

Na noite de terça, o centroavante participa de amistoso entre Peru x Paraguai. O jogo será em Lima, capital peruana, o que obrigaria Guerrero a fazer duas viagens para participar do jogo corintiano 24 horas depois. Primeiro, do Peru para São Paulo. Depois, da capital paulista para Belém. Mano, porém, não quer sacrifícios desse tipo.

Na eliminação do Corinthians para o Atlético-MG na Copa do Brasil, situação semelhante havia ocorrido. Elias e Gil jogaram pela seleção brasileira na manhã de terça-feira, viajaram quase 30 horas e chegaram a Belo Horizonte a três horas do início do confronto. O volante acusou cansaço, e Mano preferiu poupá-los do jogo fatídico. Gil, em especial, não digeriu bem a situação naquele dia.

"Não tem cabimento (Guerrero) jogar na terça-feira, no Peru, à noite, e nós levarmos ele para Belém do Pará", declarou Mano Menezes, em entrevista coletiva na Bahia. Para ele, é hora de pensar nos três duelos seguintes, que encerram o Brasileiro. O Grêmio, sobretudo, marcado para o próximo domingo no Itaquerão.

"Teremos três jogos importantíssimos e não podemos perder um jogador como ele arriscando tudo. Não faço isso. Não fiz lá atrás e não vou fazer agora", comparou o treinador.

A decisão de não escalar Gil e Elias na Copa do Brasil fez Mano Menezes e o volante ouvirem cobranças duras em função da queda na Copa do Brasil. À época, o treinador citou que se trataria de algo desumano e a que ele não pretendia submeter os jogadores. Lembrou ainda que as datas Fifa precisariam ser respeitadas no calendário da CBF.

Elias, por sua vez, foi hostilizado por torcedores durante os protestos e chamado de "pipoqueiro". Desde então, a relação dele com torcedores se complicou. No jogo contra o Vitória, bateu boca com um corintiano na arquibancada. Depois, ao marcar contra o Coritiba, pediu silêncio à própria torcida.

FOTO: UOL

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