A divisão de ingressos para o clássico da decisão da Copa do Brasil, com 90% para os torcedores mandantes e 10% para os visitantes, não agradou a Levir Culpi

A divisão de ingressos para o clássico da decisão da Copa do Brasil, com 90% para os torcedores mandantes e 10% para os visitantes, não agradou a Levir Culpi

A divisão de ingressos para o clássico da decisão da Copa do Brasil, com 90% para os torcedores mandantes e 10% para os visitantes, não agradou a Levir Culpi. O técnico do Atlético-MG teme que a violência prevaleça nas partidas que serão disputadas nos estádios Independência e Mineirão.

"Entendo que essa decisão poderia ser melhor. Não posso entender um clássico dessa magnitude com um pedacinho de torcedor do Cruzeiro ou do Atlético. Que história é essa? Vai ficar pior. O que vocês acham que vai acontecer? O que posso fazer é pedir para os torcedores de Atlético e Cruzeiro que não pode acontecer nada fora de campo, porque é futebol", disse o treinador.

"Temos que passar bom exemplo a todos os outros estados. O futebol brasileiro estará voltado para Minas Gerais. As ocorrências que temos que noticiar no outro dia não são futebol. É uma obrigação nossa passar para os outros estados como devemos nos portar dentro do futebol", acrescentou.

A declaração de Levir Culpi é justificada pelos recentes imbróglios envolvendo o clássico. Em 21 de setembro passado, Cruzeiro e Atlético se enfrentaram no Mineirão. Além de explodirem bombas no estádio, durante a partida, houve ocorrência de quatro atleticanos baleados na região central de Belo Horizonte.

Na última vez que o Independência foi palco de um clássico com divisão de ingressos idêntica à atual, os clubes foram denunciados ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta do mau comportamento das torcidas no local. O fato fez com que a agremiação celeste abrisse mão da quantia de bilhetes que tinha direito nos jogos seguintes.

A decisão de que a repartição das entradas será de 90% para 10% ocorreu nessa sexta-feira, em reunião dos clubes com a Federação Mineira de Futebol (FMF) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). No encontro, Alexandre Kalil, presidente do Atlético, solicitou o percentual no jogo que ocorrerá no Mineirão.

Foto: UOL

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