Com o Santos, Léo foi campeão da Libertadores em 2011

Com o Santos, Léo foi campeão da Libertadores em 2011

A duas rodadas do fim da fase de grupos da Libertadores, o Santos, líder da segunda chave, enfrentará um duro oponente nesta quarta-feira, em La Paz, na Bolívia, na partida contra o The Strongest. No estádio Hernando Siles, a equipe praiana não terá que encarar apenas os onze adversários em campo. Além deles, a altitude - 3.660 metros acima do nível do mar - será mais uma barreira para os jogadores alvinegros.

“O Santos é líder do grupo, tem um time com muito mais qualidade, só que vai enfrentar a altitude. Com certeza, esse é o maior adversário do Santos”, afirmou Léo, ex-lateral santista que atuou diversas vezes em terras bolivianas, ao Portal da Band.

Na tentativa de driblar as consequências da falta de ar, Léo não economizava na catimba, para diminuir o ritmo de jogo. Na visão do ex-jogador, campeão da Libertadores em 2011 com o Peixe, cadenciar o jogo pode ser uma das saídas para não sofrer tanto desgaste, além de manter a posse de bola.

“Quem tem que catimbar é o Santos. Eu ganhava tempo até para bater lateral. É uma dor de cabeça intensa, durante os 90 minutos de jogo, além das câimbras. Mas isso não é desculpa para nada, é a realidade”, disse. “A recuperação fica muito lenta. Você busca uma oxigenação que não tem. O futebol é intensidade o tempo inteiro. Principalmente eu, que jogava na lateral, respirava muito rápido após dar um tiro (corrida em velocidade), sendo que o ar é pouco. La Paz é um dos lugares mais complicados onde já joguei”, acrescentou.

A equipe de Dorival desembarcou com antecedência na Bolívia, em busca de uma melhor preparação para o confronto. A ideia da comissão técnica é minimizar ao máximo os efeitos negativos que o ar rarefeito pode causar no organismo dos jogadores. Apostando em uma vitória magra do Santos, Léo acredita que o tempo de adaptação pode fazer toda a diferença para o time.

“A preparação varia muito. Já cheguei com antecedência, já cheguei em cima da hora do jogo. Mas o que faz você sentir menos (o efeito) é ir se acostumando com o ambiente. Tem que chegar antes”, disse. “Tem chance de ganhar. Com a posse de bola, o Santos pode fazer o que quiser. Eu arrisco numa vitória do Santos por 1 a 0”, concluiu.

Foto: Divulgação/Ivan Storti

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