Goleiro da seleção brasileira na Copa de 1970, o ex-jogador Emerson Leão criticou a situação do gol do time de Tite. Para o treinador, a equipe está com uma vaga na posição.

"Eu acho, sinceramente, que o gol do Brasil está vago. A camisa ninguém pegou e levou para casa. Gostaria, meu desejo é ver um jovem, como eu fui na Copa de 70, aprendi muito, amadureci. Precisa descobrir jovem para também fazer parte do gol do Brasil. Os melhores para fazer parte são os mais velhos. Não vê o novo querendo roubar a camisa. Aí vai treinar mais, aparecer mais, para merecer status de goleiro da seleção brasileira", falou em entrevista ao Esporte Interativo.

Leão também comentou sobre a situação de Fernando Prass. Para o treinador, o goleiro do Palmeiras deveria ocupar a vaga e ajudar um atleta mais novo.

"Pode e hoje deve. Tem um detalhe. O goleiro não é só momento, é um comando também. Instrumento de precisão e confiança do treinador. Se tiver confiança nele, pode não estar num bom momento, mas com a quantidade de treinamentos e retornar a seleção, volta a ser grande goleiro e atleta que sempre foi", afirmou.

"Prass já demonstrou que prosperou muito nos últimos três anos mesmo sendo veterano. Só fato de assumir e jogar time de segunda divisão é porque garantia sua responsabilidade e acreditava no que fazia. Vamos ver se consegue apogeu por muito tempo. Isso que temos de torcer. Podia ir ele como experiente e outro garoto", completou.

Fernando Prass até chegou a ser chamado recentemente na seleção brasileira na Olimpíada de 2016, mas acabou se machucando e perdendo a chance. Weverton, hoje convocado por Tite, foi quem ficou com a vaga.

Foto: AFP PHOTO/KIM JAE-HWAN