Nos EUA, jogador também admitiu estar sofrendo com a temporada do São Paulo

Nos EUA, jogador também admitiu estar sofrendo com a temporada do São Paulo

Apesar dos 34 anos, Kaká não está pensando no futuro. O meia do Orlando City está em alta nos Estados Unidos e nem quer pensar em aposentadoria. Em entrevista a Bradesco Esportes FM do Rio de Janeiro, o brasileiro deixou a sequência de sua carreira em aberto e afirmou que não pensa em voltar para o Brasil.

“Não penso nisso hoje (voltar ao Brasil). Tenho mais um ano de contrato com o Orlando City e estou pensando realmente aqui e no que posso contribuir com o Orlando e com a MLS. Ainda não fiz planos para encerrar a carreira”.

Se voltar para o país que o revelou para o mundo não é uma de suas prioridades, voltar a defender a Seleção Brasileira também não está nos pensamentos de Kaká. Apesar disso, ele não descarta voltar a vestir a amarelinha se Tite quiser.

“Eu penso no Orlando. Penso em continuar jogando e fazendo bons jogos. Se em algum momento o Tite achar que pode contar comigo e eu estiver bem, se for algo bom para os dois, acho que vale a pena”.

Neste ano, Kaká estava na lista de Dunga para a Copa América do Centenário, mas uma lesão muscular o fez ser cortado às vésperas do torneio.

São-paulino de coração, o meia afirmou que ainda está acompanhando o Tricolor e admitiu que está sofrendo com os momentos difíceis que o seu clube enfrenta nesta temporada.

“Estou acompanhando a distância. Tenho conversado com algumas pessoas que trabalham no clubes, alguns jogadores que ainda tenho muito contato e posso te dizer que estou sofrendo um pouquinho com esta temporada de altos e baixos, de mudanças de treinador, diretoria e presidência. Mas esses ciclos são normais no futebol. Espero que esse seja o início de um novo ciclo vitorioso no São Paulo. Fiquei muito feliz com a volta do Marco Aurélio Cunha. É um cara que acrescenta muito ao futebol”.

Com “futebol” de sobra para atuar em mercados mais consolidados, Kaká optou pelos EUA pois queria ser um embaixador do esporte nos Estados Unidos e desejava morar em um país diferente.

“Foi um contexto geral. A parte profissional junto com a parte pessoal. Queria participar deste momento da liga norte-americana de crescimento e desenvolvimento. Sei que ainda não é uma das grandes ligas do mundo, mas eu queria fazer parte. Acredito que daqui cinco, oito anos ela será uma das ligas com maior visibilidade do mundo. Eu gostaria de morar em um país diferente também. Morei em dois países na Europa, morei no Brasil e gostaria de morar aqui (EUA) para melhorar meu inglês”.

Foto: Divulgação/Orlando City

 

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