Derrota corintiana deixa Palmeiras e Santos nos calcanhares do Timão

Derrota corintiana deixa Palmeiras e Santos nos calcanhares do Timão

A despencada corintiana de que Renato Gaúcho falou, a essa altura do campeonato já não é mais uma mera hipótese levantada pelo técnico do Grêmio. Agora ela é um fato real que se escancara à vista de todos. 

 
Se havia alguma dúvida sobre essa desagradável realidade para a torcida do Timão, nesta segunda-feira ela se desfez ao sabor da derrota do líder do Brasileirão para o Botafogo, no Engenhão, pelo placar de 2 a 1. 
 
A expressão do técnico Fábio Carille, logo após o término da partida, era de nítido desapontamento. 
 
É cedo ainda para falar em crise na Arena Corinthians, mas já é possível vislumbrar a silhueta de algumas nuvens ameaçadoras rondando o céu de Itaquera.
 
Com essa derrota, a distância do líder para o vice-líder Palmeiras e o Santos, terceiro colocado pelos critérios, encurtou para seis pontos, margem que convenhamos não representa zona de conforto para ninguém, já que pode ser desfeita com apenas duas derrotas.
 
Não resta a menor dúvida de que o despertar desta terça-feira nos bastidores mosqueteiros da pauliceia vai ser tão agitado quanto a movimentação no Palácio da Alvoradas às vésperas do segundo julgamento no Congresso da denúncia do ex-procurador geral da República Rodrigo Janot contra o aperreado presidente Michel Temer. 
 
A disparada corintiana que era espetacular até o final do primeiro turno, deixando o resto dos concorrentes para trás com larga margem de pontos, encolheu de tal sorte que o alvinegro paulista já começa a sentir na nuca o bafo de seus mais próximo seguidores.
 
Seria muito fácil sintetizar o raciocínio, dizendo que isso é reflexo exclusivo da queda de rendimento do  Corinthians neste segundo turno do campeonato. 
 
Mas não é bem assim. Claro que isso contribui substancialmente para essa perda de conforto dos corintianos na disputa do título, cuja conquista semanas atrás lhes parecia coisa líquida e certa. 
 
Contudo, existe um fator extra-campo que influi de forma decisiva na sorte dos que brigam pela liderança do campeonato. Chama-se Copa Libertadores da América. 
 
Não se pode esquecer que a grande disparada do Corinthians na tabela consolidou-se quando os que hoje ameaçam sua liderança, Palmeiras e Santos, ainda disputavam a Libertadores, sem dedicação exclusiva à disputa do Brasileirão. 
 
Mas para ambos os times esse compromisso paralelo acabou já faz um bom tempo, posto que foram eliminados do torneiro continental por esse "Barcelona genérico" de Guayaquil, que quarta-feira vai ter que revelar diante do Grêmio se efetivamente virou a grande toca dos clubes brasileiros nessa competição. 
 
Ora, se a tendência de Palmeiras e Santos, fora da Libertadores, era crescer de produção na disputada do campeonato e ela veio ao encontro de um Corinthians decadente, o resultado disso outro não poderia ser senão esse encolhimento ameaçador da folga corintiana na tabela. 
 
A influência da Libertadores é tão marcante na disputa do campeonato brasileiros que o Grêmio só não está na vice-liderança do torneio, com uma diferença do líder Corinthians talvez até mais curta do que essa que o separa do Palmeiras, pela singela razão de que nos dois confrontos que perdeu para o alviverde paulista o tricolor gaúcho atuou com equipes reservas.

 

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