O jornalista Juca Kfouri e o médico Walter Feldman

O jornalista Juca Kfouri e o médico Walter Feldman

MENSAGEM DA FILHA DE FELDMAN A MIM ENVIADA 

Oi Juca, como vai? Você não me conhece, meu nome é Elis, sou psicologa, casada com o Renato, e mãe de 3 crianças. Sim, 2 são meninas, parece que você ja sabe. Sou feminista também, não sei se disso você sabe. Não te preciso de qual vertente do feminismo eu faço parte, porque apesar de estudar várias delas, eu aposto na interseccionalidade dessa luta. Como você, também me considero uma pessoa de esquerda. Nisso talvez tenhamos algumas sinergias. No que não temos, com certeza, é no cuidado com a palavra, e com a vida das pessoas que escolhemos endereçar. 

Que fique muito claro, não falo aqui do dirigente da confederação (porque sinceramente não tenho nem palavras para falar sobre ele. Mentira. Tenho várias), falo do uso que você faz de mim e da minha família como forma de atacar meu pai. Isso é violência. E uma violência machista. 

Como psicologa clinica, tenho um imenso respeito pelo Verbo, e pela delicadeza e complexidade das situações. Eu sempre me posicionarei na defesa das mulheres, Juca. Sempre. À exceção daquelas que se aliam ao fascismo, como a médica em voga, a minha trincheira é sempre com elas. 

Mas os fins não justificam os meios, Juca. Você não me conhece, e preciso te dizer, você não conhece quem é o meu pai. Eu não sei ainda detalhes de toda essa situação, mas eu queria te deixar aqui, humildemente, um conselho. Se a gente só mira uma causa, lá na frente, e a gente não olha para o que pode ser arrastado nesse tiro, a gente parece um pouco com o opressor. A gente perde o cuidado, a sutileza, dos quais o nosso mundo anda tão precisado. 

Eu sei que você acredita piamente na sua causa, e nos seus objetivos. Eu também acredito nos meus. Mas, se forma é conteúdo, fica aqui minha sugestão: não se cale frente às injustiças, mas não seja você também, o algoz. 

À disposição,
Elis Feldman.

Milhares de leitores, leitoras e feministas, não raros ou raras, leiam a triste coluna de Juca Kfouri citando indevidamente as mulheres da vida do médico Walter Feldman, que teve seu nome incluído em texto sobre o afastamento de Rogério Caboclo da CBF.

Por que incluir no texto dúbio o nome de Feldman e de suas filhas e netas nos rolos comprovados de Caboclo?

É o “jornalismo-ódio”?

E por que tudo isso se Feldman foi um dos 43 apoiadores de Maluf-92 contra Suplicy-PT que você organizou e cooptou, senhor Juca?

E afinal, você apoiou o Maluf contra o PT em 1992 a soldo ou por momentânea e oportunista paixão malufista?

Êta Juca, hein? 

O "Ombudsman da Humanidade" (Augusto Nunes) ou o "Motorista Uber de Marighella" (Milton Neves). 

ABAIXO, LEIA A COLUNA QUE CAUSOU A REVOLTA DA FILHA DE FELDMAN, CITADA INDEVIDAMENTE NO TEXTO:

  

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