No jogo entre Grêmio x Santos, válido pela Copa do Brasil, no dia 28 de agosto, o goleiro Aranha sofreu racismo por parte da torcida gaúcha. O atleta foi chamado de macaco e ficou indignado com as acões dos torcedores adversários.
O Grêmio foi expulso da competição e alguns torcedores foram indiciados. A jovem torcedora Patricia Moreira da Silva foi flagrada pela TV cometendo o crime de racismo, ao chamar claramente o goleiro de macaco. Ela foi quem mais sofreu, teve sua casa incendiada e perdeu o emprego.
O goleiro da seleção brasileira, Jefferson, comentou o caso. "Claro que a gente não tem de pegar ninguém para Cristo, mas todos em volta têm de se conscientizar sobre o que aconteceu. Acho que eu apoio o Aranha em todas as declarações, mas até ele mesmo sabe que não precisava chegar a esse ponto para que as coisas fossem resolvidas", ponderou Jefferson em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.
Jefferson também comentou sobre a casa de Patricia Moreira ser incenciada. "Acho que não precisava esse negócio de botar fogo na casa da menina. A gente não vai vencer o mal com o mal, mas hoje o Brasil é preconceituoso. Houve esse caso, e esse caso foi meio que um bode expiatório".
Foto: UOL
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