Paciência e compreensão é tudo que não dá para ter depois da atuação na estreia da Libertadores

Paciência e compreensão é tudo que não dá para ter depois da atuação na estreia da Libertadores

 
Pedi paciência, pedi tempo e compreensão. Pedi também que fosse respeitado o treinador para desenvolver seu trabalho. Ainda não experimentado em times grandes, Diego Aguirre merecia paz para implantar seu projeto, de modo a ser julgado de maneira justa.
 
No entanto, o treinador acabou desautorizando qualquer espécie de defesa após sua atuação na surra levada pelo inter na Bolívia. Se não conseguiu treinar e ajustar o sistema defensivo vermelho, o uruguaio fracassou no único aspecto; defeito indefensável de um comandante de futebol; o temperamento.
 
Um time de futebol é o retrato do ânimo de seu líder.  A tradicional voz baixa e semblante deprimido de Aguirre foram justamente a cara do Internacional em sua primeira aparição pela Libertadores, e isso é indesculpável.
 
O Inter poderia ter entrado mal treinado, confuso, mas com os jogadores incendiados, comendo grama e mostrando ao oponente que teria que suar sangue para vencer.
 
Treinador depressivo, time depressivo. Quais são os maiores treinadores do mundo?
 
Mourinho, Guardiola, na Europa. Tite no Brasil. O treinador que mais sucesso trouxe ao Inter? Abel. O do principal rival? Felipão.
 
O maior vencedor do Brasil? Luxemburgo.
 
O que eles TODOS possuem em comum? Gana, raiva, participação, BAGOS.
 
Aguirre, antes de formar um time, adote o comportamento de um homem que precisa liderar boleiros.
 
Haja como um comandante ou assuma o fracasso e volte para a obscuridade.
 
O jogo poderia ter acabado 12 a 1.

 

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