Além do aspecto técnico e tático, da influência do argentino no jogo, o Inter tratou de minimizar o impacto do adeus ao resto do ambiente do vestiário

Além do aspecto técnico e tático, da influência do argentino no jogo, o Inter tratou de minimizar o impacto do adeus ao resto do ambiente do vestiário

O Internacional não lamenta mais a saída de D´Alessandro, que foi para o River Plate. Após o primeiro jogo sem o argentino, jogadores, dirigentes e comissão técnica apresentaram um discurso bem ensaiado. Nas palavras de todos, o adeus do camisa 10 precisa ser superado.

"Futebol é para frente, não podemos ficar só pensando no D´Alessandro. Temos jogadores para a posição dele. Ele foi muito importante para o clube, para o time, mas temos que seguir", disse Anderson.

D´Alessandro era capitão, titular absoluto do time e a maior liderança do vestiário. A saída de Porto Alegre também se deu pela demasiada exposição e desgaste com alguns dirigentes. A chance de voltar ao River Plate e disputar uma Copa Libertadores pesou igualmente.

"Temos de continuar a vida, esses jogadores importantíssimos saem e a gente segue. Vamos encontrar soluções. O grupo é jovem, tem qualidade. Demos uma rejuvenescida boa", comentou Alex, herdeiro da faixa de capitão após a saída de D´Alessandro.

Além do aspecto técnico e tático, da influência do argentino no jogo, o Inter tratou de minimizar o impacto do adeus ao resto do ambiente do vestiário. Nada de abalo psicológico, nenhum sinal de abatimento.

"Foi tranquilo, futebol tem isso. Faz parte, é um ciclo. A instituição continua. Daqui 500 anos vai existir ainda, o Inter, o clube. Não teve nada de psicológico a ser tratado. Ídolos passam pelo clube, nascem outras lideranças", afirmou Argel Fucks.

O Internacional só volta a treinar na terça-feira e joga na quinta, diante do Passo Fundo, pela terceira rodada do Campeonato Gaúcho. Tudo isso sem D´Alessandro e com o discurso firme para superar a saída dele.

Foto: UOL

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